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Que tipo de turista NÃO ser – parte I

Morei 10 anos  em uma cidade turística. Petrópolis é um fervo no fim de semana, graças a Deus! As lojas que andam com movimento fraco ganham algum alento aos sábados, graças aos turistas. Por isso, pretendo postar um outro texto aqui sobre “que tipo de anfitrião é você?”. Mas hoje é sobre turista mesmo… (logo, logo, você conhecerá o anfitrião babaca!)

Faz algum tempo, eu li sobre uma pesquisa que apontava os turistas brasileiros na lista dos mais desagradáveis do mundo. Eu não consegui encontrar, mas se alguém achar, por favor, ponha aí nos comentários. De certa forma é até bom que eu não tenha lido antes pra poder expressar a minha própria experiência.

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Quem me conhece sabe que eu odeio aquela síndrome de “cachorro vira-latas” que a gente tem, fazendo pouco caso do que temos de bom aqui no Brasil. Mas também não posso deixar de observar nas viagens que vi: somos mesmo chatos algumas vezes! Claro que turistas americanos, russos, chineses e tal também têm as suas chatices. Então, eu vou listar aqui as chatices mais comuns que tenho observado na minha humilde experiência de viajante. Não vou ser arrogante ao ponto de dizer que nunca fiz nada disso e nem tampouco vou perdoar outras nacionalidades. Esses comportamentos acontecem e são observados pelo Tadeu e por mim em praticamente TODAS as viagens que fizemos:

gato-reclamão41. O reclamão

 infelizmente essa característica é campeã de brasileiro mesmo. Lembro que em Versalles estávamos felizes como pintos no lixo porque fez um céu azul maravilhoso e a gente se divertia fora da conta nos jardins. No pico da alegria, senta uma brasileira do nosso lado. Primeira frase: “Que lindo, que legal, que tudo Versalles com sooool!!”. Acha que foi isso? Pois nãaaaaoooo! Com aquilo tudão que Deus deu a infeliz vem e diz “Credo, como francês é mal educado!”. Caraca…que mau humor. Tadeu já logo puxou meu braço pra não ter trela. Eu só lembro de dar uma risadinha e sairmos. De outra vez, em Curaçao, estávamos esperando nosso jantar e começou a chover um pouco. O restaurante estava cheio e algumas pessoas estavam numa cobertinha fora e começou a entrar água. Galera europeia rapidamente levantou e puxou as mesas mais pra dentro. Continuaram bebendo e rindo. Adivinha quem foi xingar a funcionária pelo “péssimo local onde a haviam deixado”?

==> Não seja o reclamão

q4r6b92.O mal educado 

Já estive em lugares onde a comida não agradava muito ou em que a comida demorava. Ou às vezes a comida demorava mesmo. Às vezes a toalha não estava no banheiro do hotel, às vezes não tinha shampoo. Já estive em hotéis em que o quarto estava sujo. Em todas essas situações por que passei (leia sobrei isso em outro post), consegui resolver o problema com conversa e às vezes não deu. Mas se acontecer isso com você, lembre-se: as pessoas estão ali, muitas vezes por salários péssimos, trabalhando pra você. Já vi muita gente ser grosseira com eles, de várias nacionalidades. Não existe desculpa pra ser mal educado.

==> Não seja mal educado nem com quem te presta serviço e nem com outros turistas. Não seja mal educado, simplesmente.

Ah, mas ainda tem mais tipos de turista babaca… Quer saber mais? Corre para a parte II !

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Física de formação, maluca de coração, apaixonada por Deus e por viagens. Viajou uns 21 países (e alguns revisitou), além de conhecer vários encantos de Minas (sua terra natal) e do Brasil. Visitou mais lugares que imaginava e menos do que gostaria, mantendo assim a sede de viajar, porque o mundo é grande, a vida curta e a grana mais curta ainda!