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Que tipo de anfitrião NÃO ser

Falei em posts anteriores  sobre o que você não deve ser na posição de turista.  E sabendo bem o que não ser, você saberá o que deve ser. Que tal falar um pouco sobre como não ser um completo imbecil quando se trata de receber as pessoas na sua cidade?

Como eu disse antes, moro numa cidade turística. Aqui temos a oportunidade de ver gente de outras cidades do Brasil e do mundo. Acho muito fofo e fico muito feliz quando vejo as pessoas fazendo mil poses naquela paisagem que é minha conhecida de anos. É legal saber que você mora num lugar bonito! Então, vamos ver tudo o que não se deve ser pro seu hóspede, citando categorias (os gatos irão me ajudar a ilustrar!):

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  • O sem paciência: Esse tipinho não escuta a dúvida toda da pessoa e vai falando qualquer coisa. Turista vem perguntar onde é isso e aquilo, ele explica uma vez e se a pessoa não entender, ela que se dane!  Várias vezes andando pelo centro vi gente andando pra direção nada a ver com o que ela queria, tipo querendo ir pro Quitandinha indo pro Bingen (quem é daqui ou já veio aqui sabe!). Se você não tiver paciência em explicar, pode fazer a pessoa do carro ter que descer até o Belvedere, muitos quilômetros abaixo e fazer os turistas perderem um tempão pra voltar. Seja calmo. Se não conseguir explicar tudo, explique até uma parte ou sugira um lugar em que eles possam parar e perguntar com calma.

==> Não seja impaciente

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  • O grosso: Esse aí é o mal educado. A pessoa vem perguntar uma informação, de mapinha na mão e ele sai correndo! Sério, tem muita gente assim! Em Paris, fui perguntar uma coisa pra uma senhora no ponto de ônibus e a velha arranjou forças sei lá de onde, gritou ah non e saiu correndo! Já em Washington o guarda faltou desenhar o trajeto no meu mapinha pra eu achar o lugar. Não custa nada pedir desculpas e dizer: “”infelizmente não posso te ajudar, mas tenta ali naquela loja” ou ” tem um posto de informações bem ali”. Se coloque no lugar da pessoa perdida. Ela está vulnerável.  Quando cheguei em Petrópolis, muita gente foi grossa comigo. Eu tentava ser educada, mas sei lá. Acho que dei azar de encontrar as pessoas erradas. Eventualmente encontrei petropolitanos bacanas (casei com um, né?!).

==> Não seja grosso, não seja mal educado.

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  • O engraçadinho babaca: Dessa categoria eu já fui vítima e creio que outros e outras também. É aquele tipinho que acha graça de dar a informação errada, dar uma cantada na turista que pede informação, que picha a placa. Uma vez eu passeava de carro com a minha família e meu pai quase bate de frente com um outro carro porque um babaca pichou a placa que indicava a mão e a contra-mão. Esse tipinho não se dá conta que uma informação errada pode custar a vida de um turista e às vezes da família inteira dele.

==> Não seja o engraçadinho babaca.

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  • O oportunista: Tem gente que acha que só porque a pessoa é turista, tem que pagar mais caro ou que porque ela não fala sua língua direito, pode passar pra trás. Tem gente que acha que pode aumentar um pouquinho o preço aqui ou ali ou empurrar algo mais, tirando vantagem da situação do turista. Simplesmente, NÃO!

==> Não seja um oportunista.

Como no post anterior, tudo passa pelo amor ao próximo, o respeito e se colocar no lugar do outro. Ser simpático é de graça, bom dia não faz mal. O turista é a joia da sua região, ele traz recursos, boa fama, leva boas lembranças. É tão bom ver as pessoas felizes, contribua pra fazer o dia de alguém feliz!!

Se você tem mais histórias ou dicas de como não ser um anfitrião babaca, conta pra nós!

Chicas Lokas Viagens

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Física de formação, maluca de coração, apaixonada por Deus e por viagens. Viajou uns 21 países (e alguns revisitou), além de conhecer vários encantos de Minas (sua terra natal) e do Brasil. Visitou mais lugares que imaginava e menos do que gostaria, mantendo assim a sede de viajar, porque o mundo é grande, a vida curta e a grana mais curta ainda!