Projeto Tamar Arembepe: uma iniciativa de preservação
Como boa mochileira nerd, eu não poderia deixar passar a oportunidade de conhecer o Projeto Tartaruga Marinha (TAMAR). Há mais de 30 anos, este projeto tem sido um diferencial no que diz respeito à proteção das espécies de tartarugas marinhas. O projeto é patrocinado pela empresa Petrobras e possui sedes em diversos estados. Em visita à localidade de Arembepe no município de Camaçari, logo na minha primeira manhã na cidade, procurei o projeto.
Após uma longa caminhada, percebi que o local estava fechado para reformas. Havia um aviso que orientava aos visitantes que enviassem um e-mail para o endereço eletrônico cv.arembepe@tamar.org.br.
Assim o fiz… Mas recebi uma mensagem de erro. Não sou mulher de desistir com uma mensagem de e-mail! Logo, dei início a um trabalho investigativo digno da Velma (Scooby Doo) com uso do Google. Consegui um número de telefone e fiz contato.
Natália (projeto Tamar Arembepe) me atendeu e foi muito solidária a mim diante do meu interesse e prazos curtos (eu tinha apenas mais um dia na cidade). Poucas horas depois, recebi uma mensagem via Whatsapp de Vanessa (projeto Tamar Arembepe) me convidando a comparecer ao projeto na manhã seguinte. Assim o fiz… Cheguei lá e tive uma visita guiada e PARTICULAR com a simpática Vanessa.
Tentei apreender as informações transmitidas; sei que aqueles dados foram elaborados com muitos estudos. Era tempo de desova de tartarugas marinhas (as mamães-tartaruga desovam de setembro a março). Toda a dinâmica funciona da seguinte forma: as fêmeas vão à praia à noite e colocam seus ovos. Os agentes fazem buscas por toda a praia a fim de encontrar ninhos. Para acompanhar o nascimento daqueles filhotes, eles fincam estacas na areia, sinalizando cada um.
Caso não haja evidência de nascimento de tartaruguinhas em 60 dias, eles retornam ao ninho e o abrem para descobrir o que houve. Algumas vezes alguns filhotes necessitam de alguma ajuda pois são mais fracos. É aí que os pesquisadores retiram os pequetuchos do ninho e levam ao projeto para receberem alguns cuidados. Depois disso, são levados à praia novamente, onde caminham para o mar para seguirem suas vidas.
Na minha visita, havia algumas tartaruguinhas da espécie cabeçuda recém-nascidas. Pareciam pequenos brinquedinhos, facilmente confundíveis com algo de plástico. Uma aparência delicada…
A devolução delas ao mar deve ser feita à noite ou no início da manhã, pois o clima de verão as mataria antes de que chegassem ao mar. Esta foi a única razão pela qual não pude acompanhar a libertação delas. No mês de dezembro, é comum que a equipe liberte os bebezinhos para ingressarem no mar e isto pode ser visto por aqueles que estiverem na região. Não esqueça: eles são soltos apenas pela manhã BEM cedo ou à noite.
Vi alguns animais que estavam no local, mas destaco a tartaruga verde (Cheloina mydas) chamada Popeye: um exemplar enorme que adora comer algas. Ele é um animal que está em cativeiro a vida inteira, logo a inserção na natureza não seria segura.
As outras tartarugas também tinham seu charme (a primeira tartaruga pente e as demais tartarugas oliva):
O Projeto Tamar tem ações por várias cidades da costa brasileira. Vale muito a pena conhecer este trabalho tão interessante! O endereço do Projeto Tamar Arembepe é Estrada do Projeto Tamar, s/n – Arembepe, Camaçari – BA. O telefone de contato é (71) 99979-0392.
Agora, só falta sair do sofá e conhecer este trabalho! Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro…
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