Road trip de New Hampshire a Quebéc City
Bom, quando escrevi o post sobre os destinos dos nossos sonhos, ainda não tinha nem meu Green Card em mãos. Pois é, mudei para os EUA, me casei, tô aqui faz um ano e finalmente, chegou o documento. Sem ele eu não podia sair dos Estados Unidos. Até poderia, mas não poderia voltar. Acontece também que para visitar o Canadá, cuja fronteira fica a menos de 4 horas de carro daqui de New Hampshire, seria impossível por terra sem um visto especial. Sim, o ETA que o governo canadense oferece também a brasileiros só se aplica para viagens aéreas. Para entrar no país de carro ou barco, somente o ETA não basta (você consegue entrar por 24 horas se for um caso especial, como um cruzeiro que passa pelo Canadá, por exemplo). A melhor forma no meu caso é apresentar o green card, tanto para entrar no Canadá quanto para retornar aos EUA.
====>Para ajudar, clique neste link aqui se quiser tentar um ETA para o Canadá (é chato de achar às vezes porque algumas agências cobram extra. Este é o link do governdo do Canadá!). O link para o outro visto é este aqui, só clicar. As páginas estão em inglês e francês. Dependendo do navegador de internet que você usa, você consegue clicar e traduzir diretamente (não é perfeito, mas ajuda se você não fala a língua). O ETA custa 7 dólares canadenses e o visto formal custa 100 dólares canadenses. Se você achar mais caro que isso, preste atenção porque não deve ser o site direto <=====
Então, eu dizia… Meu green card chegou numa quarta-feira. E aí perguntei pro Amor: “E agora?!”. Ele: “E agora te levo pra Quebéc no fim de semana!”. E eu, que neeeeem gosto de viajar, quase pulei de alegria. Quando morava no Brasil nunca imaginava o Canadá como um destino de viagem. Achava que ia ser muito igual aos EUA e que, oras, o que faria lá? Além disso sempre dizia que nunca moraria nos EUA. Mas a gente cospe pra cima e o cuspe volta na testa. Tô eu aqui, casada, com green card e agora, doida pelo Canadá, haha.
Vamos à viagem, então. Nossa saga começou na sexta-feira, último final de semana de setembro de 2019, de tarde. Entramos no carro super-animados e subimos daqui de New Hampshire até Vermont. De Vermont entramos no Canadá por Quebéc. Decidimos fazer essa rota por Vermont por ser um caminho com mais coisas para ver e fazer. Caso algo desse errado e eu não pudesse entrar no Canadá, vai que… aí fizemos essa rota.
Pros apaixonados pelo outono, sim, é lindo! Ouvi de algumas pessoas que elas amariam ir dirigindo daqui da região de New England até o Canadá. Sempre sou grata no meu coração por conseguir ver o outono. Quem sonha em fazer a viagem pode e deve fazer! Vale super a pena.
Pelo caminho, cidadezinhas, árvores alaranjadas, uma estação de esqui, sorvete… Vale a pena sim, principalmente sem pressa. Ir pela estrada apreciando a paisagem, as cores , os cheiros. Parar só porque viu algo bacana e ficar imaginando se vai mesmo ver um alce. É que tem tanta placa avisando deles que você acha que vai ver um com toda a certeza (esqueci de tirar a foto da placa…).
Enfim, chegamos a Quebéc! A fronteira é supertranquila. Só não esqueça de providenciar seu visto Canadense se for fazer a viagem de carro. Com o visto de residente, problema zero. Eles perguntam coisas básicas, assim como na imigração do aeroporto, perguntam sobre drogas e armas, produtos agropecuários etc. O normal de perguntar. Checam seu passaporte, seu visto e pronto. Você segue. Foi uma alegria imensa finalmente poder pisar no Canadá, um sonho recente, mas um sonho. Ah, sim… primeira coisa que você nota é que o sistema métrico é o metro – então, não mais milhas, mas quilômetros, vivaaa! E a língua da sinalização é… francês. É, não dá pra abraçar o mundo com as pernas.
Já quando escureceu, paramos nesse posto aí, o Le Madrid – Quebéc. A graça do lugar são esses dinossauros imensos, que encantam crianças e adultos. Paramos para comer e finalmente, experimentar o poutine legitimamente canadense. Mas não pense que é algo especial não, dou a receita aqui: batata frita, queijo coalho e um banho de caldo knorr sabor carne (gravy é isso, caldo de carne…). Destaque para o dispenser de gravy. Seria ketchup em qualquer lugar, mas estamos falando do Canadá 😉
Quebéc City será um post a parte, porque merece um post todinho para ela. Só digo que é mágica, que vale muito a pena visitar e que valeu toda a expectativa que tive para visitar. Por enquanto uma foto!
A viagem de volta foi na segunda-feira, um pouco antes do almoço. Com tudo mais tranquilo. Sabendo que a fronteira não seria problema, voltamos por outra rota, a que vai pelo estado americano no Maine. Essa rota inclui mais floresta, mais mato. Tem vários lugarejos sim, mas é bem mais natureza que a gente vê. E é simplesmente um caminho lindo de se fazer!
Passada a imigração para os Estados Unidos, você vê muitas árvores coloridas de laranja, vermelho e amarelo (ainda um pouco de verde, estamos no começo do outono). Um espetáculo que enche os olhos e o coração! E passando por essa estrada, vimos um rio, o Kennebec River e vimos no mapa que existia uma cachoeira ali por perto. E falando de cachoeira e tals, vimos uma casa toda em madeira que era na verdade um restaurante. Lindíssimo! Viramos um pro outro e dissemos: é , tô com fome! haha.. E era verdade, estávamos com fome porque já era hora do almoço e paramos por lá.
O lugar é lindinho por dentro, todo de madeira e tem um menu bem variado, com opções de sopas, sanduíches, saladas e mais. O atendimento foi muito bacana e descobrimos que a Moxi Falls, maior queda d´água única do Maine era ali pertinho. Uns 3 km pela estrada e depois uma caminhada de mais 1, 5 km até a cachoeira. Claaarooo que fomos! Terminado o almoço fomos até o começo da caminhada de carro. Foi a maior surpresa desse dia, encontrar essa cachoeira e a trilha…
A caminhada é super leve, por um bosque. A cachoeira, uau! Cena de quadro, daqueles que a gente via na casa da avó quando era pequeno. Essas fotos não têm filtro algum, foram tiradas do meu Samsung e do Iphone do Amor.
Após essa parada, rumamos novamente para a estrada pra New Hampshire. Sempre um prazer passas por essas estradas. De quebra, fomos ouvindo 100 Anos de Solidão, do Gabriel Garcia Maruqez (#ficaadica!).
Foi uma viagem inesquecível, maravilhosa e altamente recomendada. Se você tiver a chance de fazer road trips aqui pelos EUA, considere firmemente ir ao Canadá de carro. Você não vai se arrepender!
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