Museu do Ouro em Sabará, MG
Eu sou mineira de nascença, morei a maior parte da minha vida em Belo Horizonte. E é engraçado como nunca tinha ido de verdade a Sabará. Sabia que era ali do lado, sabia da fama das jabuticabeiras e mesmo assim, nunca tinha ido. A Tábata mesmo em um post falou que a gente acaba renegando as belezas que estão logo alí e indo longe para se divertir.
Mas…agora que moro nos EUA, Sabará não é mais logo ali, haha!! E finalmente, em novembro de 2019, durante minha passagem por BH e RJ, consegui um tempo para visitar a cidade. Foi uma chance maravilhosa de reencontrar as outras mosqueteiras do blog, matar as saudades e contar causos! Rumamos para Sabará cedo de manhã. A Denise vai contar mais da cidade em si. Eu vou contar aqui de uma das atrações da cidade: O Museu do Ouro.
A historia toda do museu pode ser lida no webisite do Museu do Ouro. A construção data de 1734, quando foi inauguada a Casa de Fundição de Sabará. A Casa foi extinta em 1830. O prédio em ruínas foi doado ao governo em 1940 e em 1950 o presidente da república Getúlio Vargas estabeleceu o Museu do Ouro. Hoje abriga várias memórias da época da exploração do ouro na estrada real.
Chegamos lá caminhando desde a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e subindo “toda vida” como dizem os mineiros. Só que aos sábados o museu abre somente após o meio dia e por um momento ficamos decepcionadas. Como era dia 2 de novembro, feriado de finados, achamos que não abriria. Mas como a gente é brasileira e não desiste nunca, voltamos ao meio dia e estava aberto!
A primeira boa surpresa foi saber que a entrada era franca neste dia! Em geral ela custa apenas R$1,00 , mas nesse dia era livre.Só mesmo nos pediram para assinar o livro de visitas – toda atração em Sabará pede para você assinar, é importante para eles – e pudemos seguir. Antes, pausa para a foto no painel lindo da entrada, que mostra escravos mineirando ouro.
Guardamos nossas bolsas nos armários com chave, providenciados pelo próprio museu e seguimos. As fotos são à vontade e o pessoal só fica de olho se você não está encostando no mobiliário antigo. De resto, tudo é bem a vontade.
O museu não é muito grande, mas é muito rico em história. Seu mobiliário antigo, as pinturas no teto, o piso original. Tudo remete ao passado. Eu adorei as caixas de madeira que eram utilizadas como meio para transportar o ouro.
Também me encantei pelos instrumentos utilizados para derreter o metal e colocar em forma de barras, como as rilheiras, entre outros utensílios (Baladeiro se acha ouro!). Cada peça do museu tem um motivo, uma história
Também impressionam as imagens católicas em estilo barroco, pintadas com ouro puro e expostas no segundo andar do museu.
Há uma representação de um escritório da época, com móveis e utensílios, uma reprodução de um quarto de donzela abastada (sendo preparada para o casamento, claro!) e uma réplica de uma sala de jantar com a mesa, cerâmica e pratarias originais.
Mas acho que o que gostei mais mesmo foi a roda d’água do lado de fora! Além dela, uma pedra de moinho e um relógio de sol compoem as peças exibidas. O quintalzinho estilo mineiro com mangueiras e outros pés de fruta parecem mais um convite para sentar e ter uma prosa, esquecendo da vida.
Tivemos momentos super divertidos e interessantes neste museu!
Recomendamos muito!
O Museu do Ouro fica na R. da Intendência, s/n – Centro, Sabará – MG, e funciona de terça a sexta-feira e feriados das 10h às 17h, sábados e domingos das 12h às 17h. A entrada custa em geral R$1,00 mas no feriado a entrada foi livre. Ah, na entrada existe um guarda armado, para evitar problemas, hehe!
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