O que tem para fazer em Bermuda

Eu falei no último post sobre Bermuda sobre algumas curiosidades do lugar e no final falei que tem várias coisas pra fazer por lá. Agora é hora de mostrar o que fiz por lá de fato.

Hotel

Ficamos num hotel que não era em Hamilton, a capital. Fica em Southampton, o Fairmont Southampton. Já começo avisando que é um resort, caro e que apesar de muito “chique” talvez não seja a melhor escolha…as taxas são muito altas e fizeram uma bagunça na nossa conta. Além disso, fizeram uma promoção de “all inclusive” que quando chegamos lá era só pra um hóspede. Corrigiram o erro, devolvendo o dinheiro em crédito. Mas se embolaram na conta final, foi bem chato. É um estilo bem inglês de decoração que pra mim é estranho, não combina muito com praia. Mas não é nada mal, haha…

Tirando o preço e a confusão com a conta, o hotel é bem agradável, tem uma praia própria, pequena perto da praia mais famosa, a Horse Shoe. As acomodações são espaçosas e a vista que tivemos do quarto foi muito linda! O hotel conta com serviço de shuttle, que te leva até a praia e também até o pequeno porto. No porto você pode pegar um ferry boat até Hamilton.

 

Praias

Bermuda é bem pequena, então quase tudo é praia…o país tem 1,6 km de largura, então, bastou olhar para os lados, você vê praia. Claro que em  5 dias não deu pra ver uma a uma…Mas a gente parou em algumas então vou mostrar aqui algumas das que a gente parou e gastou tempo visitando.

Praia do Fairmont Southampton

Essa foi a primeira praia que fomos logo que chegamos. É pequena e bem cristalina. Tem um bar e cadeiras, além de um Beach Club que funciona na época do verão. É bem agradável de ficar e foi a única praia em que me animei a entrar na água. Pros meus padrões tropicais, 20 graus Celcius é muito frio pra entrar na água!

Horseshoe Bay

Essa praia fica logo ao lado da praia do hotel e talvez seja a mais famosa de Bermuda. Também pudera, é linda! Caminhei por ela e também assistimos ao nascer do sol de lá no último dia.

Um detalhe bem legal sobre Bermuda é que a areia é rosada. Quando você olha bem de pertinho, você vê grãos literalmente rosa na areia. Isso se deve aos muitos animais marinhos, como moluscos, que são literalmente triturados pelas fortes ondas no Atlântico e seus pedacinhos acabam se misturando à areia da praia, dando a ela uma coloração especial.

Jobson´s Point

Essa praia a gente achou no dia em que alugamos o Twizy, aquele carrinho que falei no outro post, lembra? Pois é, no aplicativo que a gente instala no cel quando aluga o Twizy tem dicas sobre praias e coisas pra fazer e havia a sugestão desta praia. Bendita sugestão, a praia é linda demais e já nem sabia mais pra onde olhar ou tirar fotos!

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Church Bay

A Church Bay é famosa por ser um ótimo lugar para fazer snorkeling. A gente levou nosso equipamento de snorkeling, mas nem vestindo meu traje de mergulho eu tava dando conta. O Amor foi com as meninas, viram bastante coisa, mas saíram da água igual a uns cubinhos de gelo, haha! A praia é pequena e cheia de rochas e por isso um bom lugar para ver peixinhos fazendo snorkel. Nesse dia aí da foto deu até pra tomar um solzinho de biquíni!

Elbow Beach

A Elbow Beach é uma praia também bem bonita, com vista ampla para o mar, até por sua posição no mapa. Vimos muitas aves e até uma escultura de areia que alguém deixou por lá. Claro que não entrei na água…quem entrou, congelou, haha!!

Glass Beach

Essa foi a surpresa das surpresas, a gente não esperava! No dia em que fomos às docas, pegamos um taxi para voltar. No caminho o taxista mencionou a existência de uma “praia de vidro” onde você pode ver muito vidro do mar ou sea glass . O vidro do mar é formado a partir de produtos de vidro artificiais quee são polidos e refinados pelas ondas e correntes dos oceanos, bem como por alguns outros fenômenos naturais. Para saber mais, clique aqui .

Em Bermuda, o vidro vem de fábricas na ilha, mas eu não entendi muito bem se elas lançaram intencionalmente ou não os resíduos de vidro no mar. O resultado no entanto é bem encantador: uma praia toda colorida, formada de vidro polido (que não corta mais) e que chama a atenção. Teoricamente é proibido coletar o vidro de lá, mas ninguém controla ou realmente proíbe o ato. De fato, existem pessoas que viajam especialmente a Bermuda só para coletar os vidros, que são utilizados para fazer jóias e adereços, vendidos por preços bem caros nas lojas especializadas.

Grutas

Crystal Cave e Fantasy Cave

As grutas em Bermuda chamam a atenção pela surpreendente beleza. A água, azulzinha, não é para nadar, hehe. Devido a vários minerais da caverna, a água toma essa coloração. A Crystal cave foi descoberta primeiro, em 1907 por dois adolescentes que brincavam de cricket na vizinhança. Numa das tacadas, a bola foi parar num buraco e na tentativa de recuperá-la, Carl Gibbons e Edgar Hollis acabaram por descobrir uma incrível beleza natural no subsolo.  A propriedade era, entretanto, da família  Wilkinson, que quando soube do que havia em seu subsolo, não pouparam esforços para explorá-la. Enviaram seu filho de 14 anos, Bernard, com uma luzinha de bicicleta na cabeça para explorar a caverna!

Mais tarde a Fantasy cave foi também descoberta e ao que consta, os mesmos adolescentes que descobriram a primeira caverna foram contratados para explorar a segunda caverna. As duas estão conectadas por uma passagem por debaixo da água. Só mesmo com drones e sondas dá pra ver a passagem. Mergulhadores tentaram algumas vezes cruzar, mas a tarefa é muito arriscada.

As duas são pequenas e podem ser visitadas no mesmo dia (ao valor de USD 35.00 pelas duas, ou USD24.00 escolhendo só uma delas), pois estão hoje na mesma propriedade. As escadas possuem corrimões, mas não considero o lugar acessível  – infelizmente de cadeira de rodas não existe acesso. Para quem tem dificuldades para andar ou usa muletas, não é impossível, mas requer bastante cuidado. Mais informações no site caves.bm

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Cathedral Cave

A Cathedral Cave fica pertinho das duas que mencionei, dá pra ir a pé, saindo da Fantasy cave, você atravessa a rua e já desce andando em direção ao mar. Fica dentro do terreno do Groto Bay Beach Resort and Spa. Entretando, a visita é gratuita e você pode até nadar nela. A gente não quis nadar…e ficamos um pouco receosos de explorar seu interior e ficarmos perdidos. Mas acredito que seja possível, com mais tempo do que tivemos, pedir informações no hotel e explorar melhor. Então, fica a dica 😉 O link do google maps é esse aqui!

Farol

O chamado Gibb’s Hill Lighthouse  está em Bermuda desde maio de 1846 (tendo começado a ser construído em 1844). Sua lâmpada era primeiramente alimentada por querosene, mas hoje em dia são 1000 Watts de energia alimentando a enorme lâmpada. O farol chegou a ser destruído por um furacão, mas já está reconstruído.

Para subir nele, primeiro caminhamos do nosso hotel, ao redor de um imenso campo de golfe e pelas ruelinhas -apertadas pra dividir entre pedestres e carros – e subimos as escadas. Da primeira vez em que fomos estava já fechado, mas assistimos ao por do sol lá de cima. Da segunda vez em que fomos estava aberto, e foi no dia em que alugamos o carrinho elétrico. Conseguimos subir os 185 degraus do farol e visitar a lâmpada e ter a vista bem do alto. Não aconselho para quem tem muito medo de altura, porque apesar de ser super seguro, é apertadinho e não seria bom

A entrada custa apenas USD 2.50 e você só tem que pagar se for subir mesmo lá no alto. Se for só visitar em volta é de graça. A história do farol e da reforma está no website deles, neste link aqui.

Saint George

Saint George foi a primeira capital de Bermuda. É uma cidadezinha pequena e fofa, com lojinhas e um pequeno porto. Caminhamos pela cidade, mas também ao redor dela, passando pela “igreja não acabada” (unfinished church -clique para ver como chegar!) e seguindo ao redor da cidade, pela estrada que beira o maravilhoso mar azul. No caminho, várias parainhas minúsculas, alguns fortes menores. Foi uma caminhada interessante!

National Museum of Bermuda e Royal Naval Dockyard

Essas atrações ficam na região oeste da ilha principal. O National Museum of Bermuda, abriga muita história sobre o lugar. Com vários canhões e muita história pra contar. Você paga USD 15.00 pra visitar o museu (menores de 16 anos não pagam e idosos pagam USD 12.00), que tem áreas internas e um prédio que se pode visitar por dentro, cheio de informações. A entrada inclui as partes externas e internas.

O Royal Naval Dockyard ao lado, tem muitas lojas com roupas e objetos da região e o prédio é também no mesmo estilo do museu. Foi transformado em galeria de lojas, mas de um jeito agradável de visitar. A região por fora dos prédios também é bonita, dá para caminhar ao redor.

É um passeio de pelo menos 4 horas , incluindo museu e área externa com lojas e lugares para comer, para aproveitar bem. Nós chegamos no fim da manhã, almoçamos ao lado da entrada do museu e visitamos todas as atrações que conseguimos. Mais informações aqui neste link.

Fortes

Bermuda tem 5 fortes principais, mas acabamos vendo só um deles, o que falei no ítem anterior, o Royal Naval Dokyard e o Museu. Existem outros 4 também e dá pra visitar, são o Fort Hamilton, Fort St. Catherine , Martello Tower Great Head Battery and Park (em Saint George). Por alguma razão que me foge ao conhecimento, no dia em que caminhamos ao redor de Saint George conseguimos perder de vista estes fortes e ir pra direção completamente errada, hahahahah…Ainda nos divertimos vendo os fortes menores, como falei no item sobre Saint George (o…. da foto acima). Mas você pode ser mais esperto que a gente e visitar os outros, porque agora já sabe que tem jeito de descobrir como chegar. Existem informações neste link aqui, mas agora com os nomes deles você também pode pesquisar por você mesmo 😉

Hamilton

Hamilton é a capital de Bermuda e é uma cidade pequena, colorida e que me parece ter vida própria. Chegamos lá usando o ferry do hotel,  que estava incluso no preço da nossa diária. Mas também é possível chegar lá de ônibus, táxi, Twizy…do jeito que você achar melhor. A gente caminhou ao redor, acabei comprando um casaco pra mim, não tava aguentando mais fingir que não tava frio, heheh…

Jardim Botânico

Eu não consegui visitar o Jardim Botânico, mas vou deixar o link aqui. É que na verdade só me toquei que havia um Jardim Botânico no último dia da viagem e não deu mais tempo de ir. Mas o link ta aqui e parece que é bacana!

Alugar um Twizy

Falei no outro post INSERIR O LINK AQUI  sobre como se locomover em Bermuda. E vou falar aqui de novo…se possível, algue sim um Twizy. Pode usar este website aqui! Custa USD 130.00 por dia, mas é diversão para nunca mais esquecer. A gente achou que ia ter problemas com a velocidade e a mão esquerda de direção. Mas não tivemos, porque na ilha o limite é 50 km/h e o Twizy vai a essa velocidade. Além disso, as ruas são tão estreitas e ocupadas que logo você entende em que mão andar. Eu fiquei meio com medo no começo, mas confesso que não me arrependi e me diverti muito!

Já ia esquecendo de mencionar que gostei também muito da comida da ilha, estilo que mistura comida de pub inglês com bares americanos  – na maioria dos lugares que comemos. Em especial eu recomendo o …..que fica perto da Crystal Cave. Adoramos a vibe do lugar e a comida foi bem boa.

Obviamente, não fiz tudo o que se pode fazer por lá, mas aproveitamos muito nossa estada e acho que vi o suficiente para te dizer o que a ilha tem de melhor. Agora acho que você tem que ir e ver por você mesmo 😉

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