O Desafio de subir o Terceiro maior Pico do Brasil
Essa é a história de Juliana Pontes. Ela é uma leitora e seguidora do blog Chicas Lokas, que entrou em contato comigo para buscar informações sobre minha subida ao Pico da Bandeira, que eu, Tábata, tinha acabado de divulgar no blog.
Fomos trocando figurinhas. Acho que consegui tirar algumas dúvidas dela, que estava um pouco indecisa sobre ir por medo de não conseguir subir. Eu a incentivei, falei de algumas dificuldade e para minha alegria, ela foi pra cidade de Alto do Caparaó e aceitou o desafio de subir o terceiro mais alto Pico do Brasil: O Pico da Bandeira. Para minha surpresa ela resolveu nos presentear com o seu relato. Ela é carioca, tem 32 anos e sua subida foi durante o carnaval de 2020. Chega de apresentações e vamos pra história!
Fui com um amigo em uma excursão, que saiu do Rio de Janeiro. Fiquei na pousada do Rui em Alto Caparaó. É uma pousada muito aconchegante onde os anfitriões são muito atenciosos. De lá peguei um Jeep, que custa R$ 50,00 até o Parque Nacional Alto Caparaó, onde começa a trilha.
Na mochila levei amendoins, salamitos, biscoito, água e Gaytorade. As roupas que usei foram duas calças, a de baixo especial para ambientes muito frios e por cima dela uma calça de academia normal. Usei também 3 camadas de casacos, além de um casaco impermeável. Esse eu usava somente quando começava a chover na trilha.
A trilha é bem sinalizada, mas é bom subir com um guia local. Eu indico o Sr. Josias que conhece o Pico da Bandeira e Alto Caparaó como a palma da mão. Começamos a trilha, fomos subindo curtindo o visual e tirando algumas fotos. Estava chovendo no parque a chuva não estava intensa, era um chuvisco que dava pra molhar, rs. Devido às chuvas que caíram na região naqueles dias, o terreno estava bem molhado e algumas partes da trilha tinham riachos passando no caminho, o que eu achei muito legal.
Algumas pessoas tiveram um pouco de dificuldade, mas não desistiram. O meu amigo não teve tanta dificuldade, pois ele malha, faz atividades físicas etc. Fui subindo com tranquilidade e parando algumas vezes para descansar, hidratar e alimentar e nesse ritmo consegui conquistar o cume.
Sinceramente, fiquei receosa em fazer essa trilha porque ela é pesada e eu estou um bom tempo sem fazer exercício físico. Com fé em Deus, com confiança em mim, me superei e conquistei o cume. Por mais cansada que eu estivesse, fui a todo momento agradecendo a Deus por estar permitindo que eu vivesse aquele momento único e tão mágico.
O visual é lindo e vale super a pena se jogar nessa aventura que faz tão bem pra alma e coração!!!
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