3 objetos que ganharam uma função bem loka durante viagens

Multiplicador de tomadas (para os íntimos, benjamim)

Em uma das viagens, fiquei hospedada em um quarto feminino. Nós éramos muitas com certeza; talvez 10. Todas elas queriam recarregar os celulares e as tomadas não eram suficientes. A maioria das pessoas estava fora do quarto no mesmo horário e voltavam quase que ao mesmo tempo. Foi aí que me tornei quase uma heroína… Eu carregava comigo um benjamim que adquiriu grande popularidade! Depois disso, todas as viagens que realizo, carrego meu herói comigo. Ele já foi útil em muitos lugares e fez a felicidade de muitas pessoas que queriam dar um “oi”; para alguém da família. Vai por mim, este é um objeto essencial para mochileiros. Mas, atenção: se você for para fora do país, este grande companheiro pode não ter utilidade. É importante ver se a entrada é compatível com seus aparelhos. Neste caso você precisará de um adaptador. Precisei na África do Sul, Estados Unidos, Argentina… Faça uma pequena pesquisa sobre isso antes de viajar!

Livro devocional

Este adquiriu por diversas vezes uma função bem diferente da qual este objeto foi idealizado. Sou cristã batista e tenho o hábito de ler meu livro devocional antes de dormir, todas as noites. Algumas vezes fiquei hospedada em hostels em que se fazia necessário deixar algo na cama para sinalizar que aquele lugar estava ocupado. Bom, eu definitivamente não gosto de deixar roupas em cima da cama. Prefiro manter objetos pessoais guardados em minha mala ou em armários. Então, toda vez que tenho que “marcar território”; uso meu livro devocional. Este objeto sempre cumpriu esta missão com honras. Você pode substituir por outro livro se for o caso, mas como sempre carrego este comigo, é a minha melhor opção.

Fita adesiva

Um dia, saindo do trabalho, encontrei uma mala do jeitinho que eu queria. Ela tinha rodas e era de tecido maleável o que permitia que eu pudesse colocar muitas coisas nela sem ocupar muito espaço. Minha decepção começou quando, após começar uma caminhada com ela até o hostel em Florianópolis, uma das rodas se abriu e logo ficou quase impossível caminhar com ela sem desgastar o tecido. Eu não queria mesmo comprar outra mala. Era a primeira vez que eu usava aquela! Comprei uma fita adesiva para minimizar o problema. Funcionou por um tempo, mas era um mochilão de 15 dias e eu tive que comprar outra mala. A fita adesiva teve uma função significativa, porque não joguei a primeira mala fora. Usei a fita para manter as malas unidas e poder carregar de um lado para outro. O olhar de estranhamento das pessoas era bem engraçado. Na companhia aérea, a mocinha com a maior cara de espanto, tipo: “Que é isso! Nunca vi! Moça, não podemos nos responsabilizar!”. Nas empresas de ônibus, o moço do bagageiro: “Mas , moça, a gente não pode tomar conta de perecíveis não!” e nos hostels as caras de estranhamento.  Sempre perguntavam o que era aquilo.  Calma, gente, calma, é de pobre mas é limpinho, kkkk. Não são tóxicos não, só minha malinha nova que quebrou e não quero desapegar!

A fita adesiva também teve a função de lacrar latas e pacotes de alimentos. Depois disso, sempre penso em comprar uma milagrosa fita adesiva a cada viagem.

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