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Viagem & gastronomia: Saia da zona de conforto

Nós, brasileiros, temos um vício alimentar maravilhoso: comer arroz e feijão. É impressionante o número de probabilidades de pratos que podemos criar unindo esses dois elementos. E se, por algum motivo, não nos alimentamos desses itens por um dia ou dois, muitos de nós sentimos como se faltasse algo. Certa vez, conversando com uma espanhola, ela questionou: “Vocês comem arroz, feijão e frango todos os dias?”. Daí, dialogamos sobre este costume alimentar e falei sobre como sentimos falta de comer esta dupla quando nos falta. Ela achou engraçado, mas julgou necessário que cultivássemos o hábito de comer outras coisas na hipótese de irmos a lugares onde não poderemos comer isso.

A ausência desta dupla em algumas viagens, proporciona experiências diversas. De uma maneira forçosa, saímos da nossa zona de conforto e somos obrigados a provar novas coisas, pois em caso de falta de disposição para isso, a possibilidade de passar fome será grande.

Quando estive na Bélgica, certamente após uma caminhada pela cidade, tudo o que eu queria era um bom prato de comida. Encontrar alguma combinação, envolvendo arroz e feijão, não seria muito provável. Então, em um restaurante charmosíssimos pedi um coq au vin. Lembro-me de mastigá-lo lentamente, sentindo o toque delicado do vinho no meu paladar. Era algo que eu só poderia classificar depois de senti-lo na boca sem pressa. Foi servido com batatas fritas e era muito bom.

No Uruguai, pude provar o popular chivito: um pedaço gigante de carne de boi de primeira com ovos fritos, queijo, presunto e bacon, geralmente servido com batatas fritas. Sem dúvida, era um prato muito bom, mas na minha opinião influenciada pelos meus hábitos alimentares brasileiros, ficaria muito melhor se partissem aquela carne ao meio e colocassem arroz, feijão, farofa e uma salada para acompanhar. Observei que os uruguaios comem muitas frituras o que ocasionou uma certa dificuldade de adaptação para mim.

Em relação à culinária da Argentina, também tive dificuldades de adaptação, mas experimentar o bife de chorizo foi uma boa experiência. Também acho que ficaria melhor acompanhado por arroz, feijão e salada, mas o prato tem o seu charme. Além disso, as empanadas e medialunas acompanhadas por um bom café são boas pedidas.

Experiências gastronômicas diferentes também podem ser vividas no território nacional. Provar queijo minas com molho doce de pimenta nas ruas de Ouro Preto, tomar um sorvete de tapioca em Ilhéus ou um sorvete artesanal na gelateria Grigório no Mercado Público em Florianópolis… A culinária nacional também tem muito a oferecer. Viaje e coma, isso também faz parte do exercício de turistar.

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Brasileira e carioca. Residente no Rio de Janeiro. Formada em Pedagogia, atua como professora, mais especificamente na área de Educação Especial. Casada, além disso vive com um cachorro com uma inteligência assustadora. Ama dançar. Mochileira assumida com paixão por botar o pé na estrada.