Eu amo o Caribe – Cuba parte I

Eu amo o Caribe. Amo! Antes da lua de mel era um sonho. Achava que não dava pra ir sem companhia (até dava, mas achava que seria sem graça). Era um destino que eu reservava pra uma viagem  romântica. Até valeu esperar, porque o amor chegou. Mas não espere, vá! O Caribe é mágico.

Conheci junto com Tadeu 4 destinos caribenhos:  Punta Cana (pega uma parte do Caribe, mas não é tudo Caribe não. Foi nosso destino de lua de mel) , Curaçao, Cartagena e Cuba. Hoje vou falar de Cuba.

Cuba é um destino lindo de águas quentinhas e cultura apaixonante. Você é muito bem recebido, eles amam o Brasil e não tem como  você não se encantar. Nosso roteiro, escolhido com a ajuda de uma agência de viagens, foram 13 dias sendo: 5,5 em Varadero (conto cada segundo, portando 5 dias e meio!), 5,5 dias em Cayo Largo e o restante em Havana. Meu perfil de viagem pro Caribe foi por 3 vezes um resort. Não é por ser “ryca” que escolho assim. Tem umas vantagens, acredite…Ir com tudo reservado e ter as comidas e bebidas garantidas por um valor certinho te ajuda a se programar. Nem que seja pra passar 6 meses pagando, hahaha! Mas como já falei anteriormente, adoro “casar” de novo e cada viagem pra nós é uma lua de mel.

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Pra ir pra Cuba você precisa estar com a vacina de febre amarela em dia (tome a vacina num posto de saúde, ela vale 10 anos!). Depois de tomar a vacina, pegue seu cartãozinho e leve pra validar, pra receber o certificado internacional de vacinação. As capitais e regiões metropolitanas possuem postos que podem fornecer este certificado. A vacina pode vir de qualquer posto de saúde , mas pra viajar pra qualquer Caribe você deve ter seu certificado internacional. Mais detalhes aqui: Certificado de vacina internacional. Você também precisa do visto cubano, que custa cerca de USD 30.00 e pode ser adquirido pela internet mesmo, basta “googlear” por “visto cubano”. Se você viajar por agência, como foi nosso caso, eles providenciam pra você e embutem o custo no valor total parcelado da viagem. Mas procure saber com antecedência. Tem jeito de comprar pela companhia aérea no aeroporto, mas às vezes está em falta. Seja precavido!

Chegamos a Havana  em dezembro de 2015. No aeroporto trocamos nossos Euros por CUCs (pra trocar dinheiro em Cuba, leve euros, pois dólares são taxados). Os CUCs (pesos cubanos pra turistas) são cerca de 25 vezes mais valiosos que os CUPs (pesos cubanos da população cubana).   Entenda melhor aqui: As duas moedas de Cuba: CUP e CUC. . Sempre se informe bem da moeda, não importa o destino!

De Havana partimos direto de van compartilhada pra Varadero. Varadero é a praia dos cubanos, que são proibidos de viajar de barco ou avião dentro do próprio país (já vamos refletir sobre isso, mas num próximo post…). Então, é um destino em que você encontra muitos nativos se divertindo aos fins de semana.  Fomos pra um resort, o Sol Palmeras. Nesses resorts sua conta está “paga” porque tudo (até bebida alcoólica e a maior parte de atividades internas) está incluído. Tem shows, dança, aula de salsa, zumba na água e…a praia! Ah a praia… Espia só:

De Varadero, fizemos um passeio maravilhoso a Cayo Rico, onde você encontra um monte de lagartos fofinhos, as iguanas, nativas da ilha. Elas se comportam como cachorrinhos esperando uma comidinha da sua mesa. Claro, não alimente os animais. Mas são fofos! A gente para, nesse passeio, pra ver a ilha das iguanas e visita uma piscina natural rasinha.

Aproveitamos pra renovar votos e fotografar por lá, como você já viu aqui Giselle & Tadeu: novos votos a cada destino.

De Varadero, fomos de helicóptero   – pausa aqui! Tadeu quase morreu do coração porque era um helicóptero velho pra 12 pessoas que fez barulho por 45 minutos até o destino. Tem um avião também. Acho que é seguro, mas também se não for via aérea não tem jeito –onde eu estava mesmo? Ah, sim…fomos de helicóptero até Cayo Largo. Lá ficamos no único hotel da ilha, o Sol Pelicano. Aí não tem jeito…ou você fica nele ou vai e volta de avião no mesmo dia. Ninguém mora na ilha, a não ser militares e trabalhadores do hotel. Em Cuba é possível se hospedar em casas de nativos (não fiquei, uns amigos ficaram e amaram). Mas procure saber pelo google mesmo, onde ficar e como ficar em casas particulares. Em cidades maiores é bem possível e divertido.

Cayo Largo hospeda uma das praias mais lindas do mundo, segundo o site TripAdvisor. É a praia Paraíso.

E pasmem, quase perdemos essa! Tinha uma plaquinha na porta do hotel avisando do transporte (muito barato) diário pra esta praia, mas como nos encantamos pela praia do hotel, quase perdemos essa. Ai,ai, ai!!!

Por fim, seguimos de avião para Havana, onde ficamos no hotel Tryp Habana Libre, que apesar de pomposo, era o hotel mais barato. De novo, como fomos por agência, não ficamos em casa de cubanos. Mas vale a pena. Visitamos uma fábrica de rum e charuto (só a loja da fábrica) e a cidade velha. Também demos sorte de pegar bem o dia do tiro de canhão no  Forte, espetáculo bem turístico que acontece às segundas-feiras, 21h00.

Bom, essa foi a parte turística da viagem. Não dá pra contar tudo. Não sou spoiler e não quero estragar a surpresa de ninguém. Tem coisas que você pode descobrir por outros sites, tem coisas que é melhor descobrir por si mesmo 😉

Há outras cidades e descobertas pra fazer em Cuba, mas me devo essa pra próxima. Cuba é um destino que deixa com gosto de quero mais. E como quero mais!

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