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Furadas na viagem – o quarto de hotel em Curaçao

Resolvemos criar aqui pro “Histórias Lokas” a praticamente infinita série “Furadas na Viagem”. Como nem sempre tudo dá certo, sempre tem um caso pra contar. Mas a gente também tenta ensinar como resolver, quando dá…E vamos abrir com o episódio do quarto de hotel em Curaçao!

Em 2013 fomos (Tadeu e eu) pra Curaçao e eu já disse aqui como amo o caribe. Então, a expectativa era alta! Ainda mais porque reservamos um resort top de linha, sonhamos muito tempo com como seria nossa estadia. Já disse antes também que cada viagem pra nós é como se fosse uma lua de mel. Era nosso aniversário de casamento! Essa em especial, esperávamos que fosse um hotel parecido com o que ficamos em Punta Cana. A promessa era esta!

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Como esperar um quarto ruim de um lugar assim?
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A gene sempre espera muito de um resort…esse era mesmo lindo!

Chegamos à noite. O resort era mesmo muito lindo, aquela entrada colorida, com palmeirinhas, lojinha  tudo maravilhoso. E fomos logo atendidos e encaminhados pro quarto. Aí o moço foi levando nossa mala e a gente atrás. Passávamos pelos blocos de alojamentos e íamos vendo tudo muito novinho , pintado, fofo, gente feliz, piscina linda e tals. E aí paramos na frente do que seria nosso bloco. Caraca, o mais velho do hotel, com pintura descascando, uma porta vermelho-brega, um piso de cerâmica antiga (antiga no sentido ruim, não no sentido vintage)…Tentaram amenizar colocando uma faixa de “Feliz aniversário de casamento” na porta vermelha descascada. Quando entramos, parecia ok. Velho, mas ok. Aí o cara se foi. Beleza, tinha uma cesta de frutas e um espumante, tudo pra gente celebrar o aniversário. Como de praxe, abrimos a cortina: segunda desilusão: nossa porta de vidro da varanda dava de cara pra uma piscina com bar molhado! Ou seja, deu bobeira com um buraquinho da cortina aberto, nosso quarto tava exposto (era uma daquelas varandas de porta de vidro inteiriça). Bom, cuidado com a cortina então!

Aí, fomos checar o banheiro…Ah, neeeeem!  Todo quebradinho, vazando. Fomos checar bem o quarto: sujeira na cama (areia, eca!), sujeira embaixo da cama, mofo na parede. Poxa, pagamos uma fortuna e tudo estava muito estranho e diferente do que vimos na internet. Fomos à recepção reclamar e fomos informados que só poderíamos trocar no dia seguinte. Decidimos não estragar a viagem por isso. Fomos tomar banho , pra jantar depois e curtir a primeira noite. Só que…entro no box e: cabelo, areia, mais sujeira. Fiquei com tanto nojo, tanto! Ainda mais porque tinha areia na cama. Não dava!

Voltamos pra recepção e aí abri o verbo. Reclamava em inglês que não paguei por aquilo, que era absurdo, que ligaria pra agência de viagem…Uma das moças do balcão (que não era a que atendia) viu a confusão. Entendi ela falar pra que me atendia (no idioma de Curaçao, papiamento) alguns números de quartos. Claro que eu entendi os números, são praticamente iguais ao que se fala em português.  Além disso, o papiamento dá a impressão de um português mal falado e com algum sotaque. A moça repetia em inglês pra mim que “só amanhã”. Aí eu disse que ouvi a amiga dizer os quartos, que eu vi quartos livres (quando íamos atrás do carinha da mala). Que eu vi os números escritos no papel (o que era verdade, porque eu vi!). Aí não teve jeito. Muito a contragosto, ela nos ofereceu outro quarto.

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Da varanda do novo quarto…

Quando chegamos ao quarto novo, que maravilha de quarto! Vista pra praia! Abriu a porta da varanda e nada de piscina. Era só areia e mar! Igual ao quarto do site do hotel! Aaaah, valeu a pena reclamar! E de quebra, com o quarto novo, espumante novo! Ficamos com dois, eeeeeeeh!!! Já ouvi de outros amigos também que reclamaram de sujeira no quarto e ganharam até um upgrade na reserva.

Mas lembre-se de uma coisa: as pessoas do hotel estão trabalhando, e muito duro, pelo seu conforto. Elas estão muitas vezes o dia todo, cansadas, exaustas, tratando de problemas. Por mais que sua reclamação faça sentido, eles já ouviram várias outras sem sentido. Por favor, não seja um idiota ao reclamar de um serviço. Seja firme, objetivo, mas NUNCA grosso, áspero ou mal educado (veja aqui tudo o que NÃO precisa ser). Se você espera respeito e educação, ofereça o mesmo, ok?!

Continue seguindo a gente e até a próxima furada! 😉

 

 

 

Física de formação, maluca de coração, apaixonada por Deus e por viagens. Viajou uns 21 países (e alguns revisitou), além de conhecer vários encantos de Minas (sua terra natal) e do Brasil. Visitou mais lugares que imaginava e menos do que gostaria, mantendo assim a sede de viajar, porque o mundo é grande, a vida curta e a grana mais curta ainda!