Santiago e Mendoza – parte V – Mendoza dia 2
Continuando a saga em Mendoza, chegamos ao segundo dia. Aliás, esse era o dia mais esperado da viagem (pra mim era!). Era o dia de conhecer a “Trapiche”, de vinhos famosos e fotos deslumbrantes. Eu via o site e ficava mega ansiosa pra conhecer. E quem me conhece, sabe como ADORO fazer fotos profissionais novos votos… nesses lugares. Então desta vez nossa fotógrafa foi a Romina da Abel&Rubio Photography (recomendada por uma amiga em comum, nativa de Mendoza) . A Romina, além de boa fotógrafa, nos pegou no hotel e levou ao Trapiche e nos deu dicas da cidade. Eu amo conversar com os nativos dos lugares que a gente visita!
Eu botei o link da Trapiche aí, mas posso falar um pouco da nossa impressão de lá. É uma visita bem de “turista” mesmo, mostram o básico. Mas um básico que vale mesmo a pena! O lugar é muito lindo, não deve em nada pras fotos que a gente vê. Tem um olival atrás do prédio principal e um vagão de trem abandonado na linha de trem desativada, o que rende um cenário muito, mas muito lindo e agradável de visitar. Os atendentes são super atenciosos e a degustação de vinhos bem agradável. Sim, eu recomendo a visita!
==> Só pra deixar bem claro: a época em que visitamos Mendoza (final de setembro, começo de outubro) não é a mais turística. Mas não me importo muito com isso não, até gosto quando visito um lugar mais tranquilo. Agora, se você quer pegar uma época de uvas fartas e transporte de graça pras bodegas ( são muitaaaaaaaas!) você deve ficar ligado nas datas das festividades da Vendimia. Ela acontece entre fevereiro e março. Quem já foi garante que é maravilhoso e você se esbalda de comer uvas nas vinícolas! Ai, até deu uma nostalgia de Mendoza aqui…
O transporte pras bodegas pode ser feito de táxi ou carro alugado (se for dirigir, não beba!), de ônibus, de carro da fotógrafa (hihihihi) ou ainda pelos passeios vendidos pelas inúmeras agências turísticas e pelos hotéis. Recomendo qualquer um que não envolva vinho e direção – não alugamos carro nessas ocasiões! Eu vou falar mais disso de visitar bodegas no terceiro dia, mas não é difícil de ir e nem é caro.
Voltando a falar do resto do nosso segundo dia, depois da visita à Trapiche, optamos por almoçar na cidade, já que não iríamos visitar mais bodegas naquele dia e queríamos ver mais da cidade. É possível almoçar nas bodegas, reservando almoço. Mas achamos meio caro também. Então, a Romina nos indicou um restaurante onde os mendozinos gostam de ir com as famílias aos domingos. Comida farta + bom ambiente + preço justo = a gente muito feliz!
Assim, almoçamos no “El Asadito” e de fato foi muito bom. Eles tem mesas reservadas pras famílias e a princípio disseram que a gente não teria lugar. Queriam nos colocar numa mesinha bem chinfrim lá fora e eu torci o nariz pra ir embora…Poxa, restaurante VAZIO àquela hora, éramos só nós dois turistando, claro que não ia demorar…Aí, meio relutante o rapazinho nos encaminhou pra uma mesa bem confortável lá dentro. E o restaurante só começou a encher na hora em que estávamos indo embora. Vai entender o pensamento dessa galera, enfim. Precisa paciência e jogo de cintura. Mas deu tudo certo e o almoço foi show.
Dali onde estávamos era uma caminhada de uns 10 quarteirões até o Parque General San Martin, com suas trilhas e lagos.Tínhamos visitado este parque com o city tour do primeiro dia link e eu tinha certeza que queria voltar lá pra sentar com calma e ver o roseiral e a lagoa principal. Que bom que fomos! É um parque lindo, muito verde. Tem uma fonte que, disse a guia do city tour, numa das primeiras Vendimias, jorrava vinho. E o conteúdo acabou em menos de duas horas!!! Milhares de litros – vinho de graça jorrando da fonte!
Passamos nossa tarde ali, tomamos sorvete, caminhamos, vimos os locais se divertirem com suas famílias em piqueniques e jogos de bola. Parece que ia ter um showzinho mais à noite, mas já estávamos beeeem cansados de andar. Somos caminhantes inveterados, amamos longas caminhadas. Mas a gente também cansa, hehehe.
Fomos pro hotel descansar e nos preparar pro jantar. Jantamos numa pizzaria que a Romina também recomendou como “excelente” (ela deu várias dicas bem boas!). Mas esta pizzaria fez a gente pensar que, se pra eles aquela era a melhor pizza da região, então eles iriam pirar o cabeção comendo as que temos por aqui! Sério…não é que era ruim, mas as daqui dão de 1000 a zero. Só foi justo mesmo o preço que pagamos na pizzaria “Capri”. A outra perto do Azafran, no primeiro dia, era melhor.
Pra variar fomos dar mais umas voltas pela cidade e voltar pro hotel…Ainda tínhamos mais 3 dias por lá!!
Vai seguindo e curtindo a gente que tá bom demais!!!!! Facebook e instagram, curta, siga, comente, compartilhe!