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É o fim do Museu de História Nacional? Confira a exposição Museu nacional Vive

Talvez, muitos de nós não déssemos a devida importância ao Museu de História Nacional localizado na Quinta da Boa Vista no bairro de São Cristóvão no Rio de Janeiro. Atrás daquelas paredes havia muito de nossa história. Vamos a uma breve retrospectiva?!?

Durante o século XIX, o local foi residência da família imperial brasileira e posteriormente foi a primeira sede da Assembleia Constituinte Republicana (Wikipedia). O museu foi criado em 1818 por D. João VI e inicialmente era sediado no Campo de Sant’Ana. Em 1946, foi incorporado à Universidade Federal do Rio de Janeiro. o local reúne peças relacionadas à história das ciências naturais e antropológicas (site: Museu Nacional).

Imagens do Museu Nacional extraídas do blog Na estrada com as minas

Os anos se passam e os escassos investimentos para preservar o local, fazem com que o museu funcione precariamente.

Em setembro de 2018, o país foi forçado a prestar atenção no local. Todos somos alertados pelos noticiários de que o Museu de História Nacional estava em chamas. Era o fim… Ao menos parecia o fim.

As imagens acima estão no post de Camila Faria do blog E aí, férias!: Rio de Janeiro – Museu Nacional. Confira!

Após as chamas, percebeu-se que não havia tempo para lágrimas. Era tempo de tentar salvar o máximo possível de peças.

Muito foi destruído. Algumas peças não foram afetadas, porque estavam fora do museu na ocasião. Alguns colecionadores doaram peças para ajudar a recompor o acervo.

Não é o fim. A exposição Museu Nacional vive – Arqueologia do Resgate está no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) no Rio de Janeiro desde 27/02/2019 com peças que ainda fazem parte do acervo do museu.

Na foto de capa deste post, exibimos uma foto do meteorito Bendegó. Esta peça já fazia parte do acervo e não foi danificada por ser uma massa composta de ferro e níquel, capaz de resistir às mais altas temperaturas. Para mais informações sobre esta peça, acesse o site do Museu Nacional.

A exposição traz peças intactas que estavam fora do local na ocasião das chamas como, por exemplo, animais que correm risco de extinção como a hárpia.

Hárpia que fazia parte do acervo

Algumas carregam as marcas das chamas e mostram que ainda em meio à destruição, é possível haver recomeços. Um crânio de jacaré-açu é uma das peças que foi danificada pelas chamas, mas com o trabalho das equipes foi resgatada.

Crânio e mandíbula de jacaré-açu

O Museu Nacional está vivo e ainda tem muito a contribuir para preservar nossa memória!

Ornitorrinco que fazia parte do acervo

A exposição estará disponível no CCBB até 29/04/2019 e a entrada é gratuita. O endereço é Rua Primeiro de Março, 66 – Centro, Rio de Janeiro.

Não perca a chance de visitar a exposição!

Não deixe de conferir mais informações sobre o CCBB e outras atrações disponíveis na cidade do Rio de Janeiro em dias de chuva!



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Brasileira e carioca. Residente no Rio de Janeiro. Formada em Pedagogia, atua como professora, mais especificamente na área de Educação Especial. Casada, além disso vive com um cachorro com uma inteligência assustadora. Ama dançar. Mochileira assumida com paixão por botar o pé na estrada.