Havaí – Terra do Aloha!
Pelas bandas de cá a Primavera chegou, em teoria… na prática, a grama ainda tá bege (não consigo definir cor melhor!!) e calor só se colocar o aquecedor no talo. Continua friozinho… E se agora que é primavera ta friozinho, imagina como foi fevereiro (falei aqui sobre o Inverno!). Essa cútis tropical que vos escreve agora estava super cansada do frio. E como todo mundo aqui parece que tava cansado disso também, aproveitamos o winter break das escolas de New Hampshire e fomos nos aquecer no Havaí.
Para começar, você precisa entender a geografia do Havaí. São 5 ilhas, de cima para baixo: Kauai, Oahu, Molokai, Lanai, Maui e island of Hawaii
Saiba como se locomover por lá, conferindo o post do blog Preciso Viajar com informações sobre como voar entre as ilhas do Hawaii!
A gente tinha que escolher uma ilha, afinal de contas teríamos só uma semana. Faz de conta que dinheiro não era problema no caso… Faz de conta, porque, não vou mentir, é um destino caro. O conjunto de ilhas fica a 8.000 km de Boston (de onde parti) e a 4.000 km da Califórnia (que é no outro extremo do país). A viagem foi super cansativa, fomos de Boston a Minessota em 3 horas e outras 9 horas até Honolulu.
O custo da hospedagem em Honolulu vai depender de que região você vai querer ficar. A gente ficou no Hilton Village, um complexo de hoteis. Nosso quarto na verdade era um pequeno apartamento (daqueles esquemas que o proprietário deixa com o hotel para alugar). Então, foi um preço salgado. O Hilton fica coladinho em Waikiki, então é uma região badalada. A gente tinha pouco tempo e queria aproveitar melhor. Então ficamos lá.
A vantagem porém deste lado da ilha, além de todo agito estar por lá, é o clima. Descobrimosque na época em que fomos – fevereiro e inverno no hemisfério norte – que o lado oposto da ilha (oposto a Waikiki) é bem chuvoso. Tipo, chove todo dia. Chove e para, sabe, mas é todo dia e mais de uma vez. Assim, se você optar ficar deste lado, a acomodação é mais barata, mas você vai ter chuva. Aí, pra fugir, só alugando um carro para ir pros outros lados. A boa notícia é que o aluguel de carro é mais em conta. A má é que é difícil de estacionar, então se prepare para andar (garanto que as caminhadas são ótimas!!). Veja opções de aluguel de carro no Havaí.
De cara, chegando em Honolulu, percebemos o quanto a paisagem é linda. A herança das erupções vulcânicas que criaram as ilhas esculpiu paredões rochosos deslumbrantes. A natureza se encarregou de cobrir de verde. A paisagem da ilha é de tirar o fôlego!
Waikiki e arredores
Como já contei aqui, a gente ficou hospedado nessa região. Hotéis, comércio, shows, restaurantes… tudo tem por aqui! No Hilton Village eles oferecem algumas atividades inclusas na “taxa de resort”, como yoga, aulas de ginástica… mas não usei essa parte não. Mas vi que tem! Também na pequena lagoa do Hilton, existem algumas opções de caiaque, stand up paddle, pedalinhos… a turma aqui usou o stand up padle. Eu peguei carona com o Amor, sentadinha na prancha e é claro que ele me derrubou na água, hahaha!!! Foi divertido também!
Pros fissurados, estavam gravando Hawaii 5-0 num dos dias em que fui dar um rolê na praia e me disseram que se eu agisse normal (isto é, não pirasse e começasse a fotografar o povo da série!) eu poderia ficar por lá. Não foram mal educados nem nada, mas pediram. Não custa. Sentei lá pra tomar sol e quem sabe não apareço na série, kkkkk!
Dessa região também saem alguns tours, como observação de baleias e submarino. Fomos no passeio de submarino. Um barco fica na praia, em frente ao Hilton Vilage e você vai de barco até onde o submarino está, em alto mar. Claro que como parte do show você vê o submarino emergir! Passa seguramente do barco pro submarino e assim você consegue ir até 30,5 metros de profundidade. Pouca gente no mundo já conseguiu ir tão fundo, mas meu Baladeiro foi o primeiro unicórnio, quase certeza, ahaha!
O passeio custa entre $30.00 a $50.00 (depende da época, se é criança….) e é dessa empresa aqui, a Atlantis. Não vale a pena se você for muito claustrofóbico ou tiver muito medo. Muito claustrofóbico mesmo, porque é espaçoso e não me senti confinada e nenhum momento. Nem vi ninguém pirar!
Dali da praia de Waikiki você também pode ver o Diamond Head, que na verdade é um vulcão. Não é adormecido, pode voltar a ter erupção, mas não tem como saber. A gente dirigiu até lá e fez a trilha até o topo. É uma trilha bem tranquila, só muita subida. Mas bem fácil, pavimentada e com escadas. A vista é qualquer coisa de maravilhosa e adoramos! A entrada foi $10.00 só para pagar o estacionamento mesmo. No nosso Instagram tem um outro videozinho do caminho para o topo!
Pearl Harbor também está nessa parte de baixo da ilha, à esquerda de Waikiki (não aparece no mapa, mas se clicar na figura você vê no google maps!). Eu fui lá um dia, mas já estavam fechando (abrem às 8 da manhã fecham às 4 da tarde). Um dos museus ainda estava aberto e era gratuito. Há vários tipos de tours por lá, o que a gente queria era o do navio , o Missouri, mas não consegui ir. O bae foi depois e eu estava ocupada, preparando pra casar (ah, vou contar logo em outro post, aguenta!). O lugar faz pensar… Gostei muito como apresentam a história, sem tentar defender ou acusar o inimigo, apenas mostrando a tecnologia e como a guerra causou mortes e prejuízos de todos os tipos para todos os lados. Detestei a postura de algumas turistas fazendo selfies alegres e dando saltinhos. Ali é lugar de memória e respeito, não seja essa pessoa.
Kualoa, Makapu’u e arredores
Esse é um lado mais chuvosinho da ilha. Vai lá na figura do mapa e tente ver. Makapu’u (onde me casei!) está à direita da ilha, e Kualoa (ou Kilua) mais ou menos acima de Waikiki. Vou falar de Makapu’u em outro post, quando falar do casamento. Neste vou focar em Kualoa.
Kualoa é uma praia, mas também o nome de um parque particular, o Kualoa Ranch. Para ser mais específica, você com certeza já viu este lugar se assistiu ao filme Jurassic Park! E olha que a gente nem sabia direito que tinha sido gravado lá, mas quando chegamos, descobrimos que lá tem pelo menos dois “tours” do Jurassic Park, de 4×4 e a cavalo. Acho que tem de bike também, mas como chove muito por lá, é meio enlameado e difícil de guiar a bike. Infelizmente a exata locação do filme estava sendo utilizada para a gravação de outro filme. Então escolhemos um outro passeio, a cavalo, pelos arredores do Rancho.
==> Meu “full disclosure” neste ponto: Detesto crueldade com animais, detesto abuso. Procurei saber dos cavalinhos de lá. Primeiro observei-os… vida de rei! Comidinha e carinho das cuidadoras o tempo todo. Pelos saudáveis, água, capim, mimos… parecem bem cuidados. Perguntei o quanto eles caminham por dia. São no máximo 6 milhas por dia, menos de 12 km, carregando na maior parte das vezes gente leve (crianças, muitas crianças!). Os bichos não “empacam”, sinalizando também que não estão cansados e é raro que queiram comer durante o passeio. Tá certo que o meu resolveu em um momento que era boa ideia voltar, seguindo os amigos que iam em sentido contrário. Mas a tratadora foi super carinhosa com ele para mostrar o caminho correto! O passeio dura cerca de 30 a 40 minutos e no fim eles são logo paparicados, recebendo de novo água e pasto. Então fiquei de consciência limpa. <==
A gente chegou a ir dirigindo mais para cima, west shore, mas achamos que não tinha muito mais agito por lá. Não sei falar se o que existe por aqueles lados vale a pena, mas já tava tarde e voltamos. Assim, se você explorou por lá, fique à vontade para escrever aqui!
Lado esquerdo do mapa: North Shore
Eu não sei você, mas eu adoro abacaxi! E ficamos sabendo que a empresa Dole, que distribui abacaxis por aqui, tem uma plantação no Havaí. E fomos lá conferir! Logo de cara tem a loja, óbvio… mas se você for à direita da entrada, fugindo da loja, você vai encontrar a bilheteria. Vimos 3 opções de passeios: um de trenzinho (que não fizemos), o pineaple maze (lógico que fomos, mas não fizemos todo) e o jardim (também visitamos). Os preços são aproximadamente $5.00 por pessoa por passeio. E é claro que tem um restaurante onde você encontra várias coisas deliciosas feitas, óbvio, de abacaxi. Eu caí de boca num sorvete de abacaxi que é pura maravilha, haha!!
Fomos também visitar as praias dessas bandas. Afinal , North Shore (Surf no Havaí) foi um dos filmes que marcou minha adolescência. E lá fomos nós, já mais ou menos pela hora do por do sol. A primeira praia em que paramos foi Laniakea. E adivinha? Uma imensa tartaruga repousava por lá. Aliás, vimos tartarugas também em Waikiki… não é difícil vê-las por lá. Quando elas param na praia, graças a Deus, muitas boas almas isolam o lugar pra bichinha ficar em paz. Essa tava isolada, mas não tanto que não conseguíssemos uma foto. Não precisa perturbar para apreciar!
De lá subimos até o Waimea Bay Park, uma outra praia maravilhosa. Tinha um vendedor de água de coco por lá, à moda Brasil, colocando o canudinho e tudo. Mas umas 5 vezes mais caro que no Brasil, hehe! Para matar a saudade, valeu. O coco do Brasil é melhor (é, tinha que defender, né? ;p).
No último dia em que estávamos lá também visitamos um parque chamado Makaha, que é também ponto para a parada de trailers (uma ideia bem interessante pro Havaí, aliás!) e também pertinho de uma área militar. O mar é bem brabo por lá, só paramos para olhar e tirar foto mesmo!
Em resumo, amei Oahu. Voltaria sim, com prazer. Mas o Havaí tem outras ilhas, então, numa próxima acho que vamos tentar uma outra ilha. Recomendo bastante a visita! Gostei tanto que ainda vou contar em outro post as comidinhas que você não deve perder e como foi meu casamento em Makapu’u Beach. (a ser publicado dia 25 de abril de 2019).
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