Sequoia National Park
Eu amo esses passeios de ver a natureza… amo muito! E nessa semana que passei na Califórnia – final de abril de 2019, não poderia deixar de visitar esse santuário de árvores gigantes, o Sequoia National Park. Tínhamos que decidir como gastar os 3 dias de folga que o Amor tinha depois de trabalhar, então tínhamos duas opções igualmente maravilhosas: San Francisco ou Sequoia National Park. Queria muito conhecer os dois, mas o Sequoia ele nunca tinha visitado. Então optamos pelo parque.
Pegando a estrada na rota que o Google Maps sugere mesmo, são 4 horas de viagem. A gente achou que seria só a paisagem sem graça de super fazendas, mas a surpresa foi boa… a estrada tem paisagens de montanhas e as fazendas de alimentos são mais bonitas que pensávamos. Como viajamos na sexta no fim da tarde (ficamos em LA ainda para ver o Tar Pits e o Getty Museum), dirigimos 3 horas até Tulare, uma cidadezinha, para dormir. Ficamos no Roof Inn por conta do preço, mas não recomendo ficar lá não… à noite é gritaria pura, pessoal meio sem noção naquela área. Se der, estique mais um pouco e fique em Visalia. O Lake Kaweah é simplesmente maravilhoso! Tem várias pousadinhas ao redor e deve ser maravilhoso acordar com esta vista:
Essa foto fizemos passando na estrada e vimos o lago. Nos apaixonamos e ficamos sem palavras para tanta beleza. A Sierra Nevada ao fundo (é onde fica o Sequoia National Park!) com o lago em frente, é um apelo à nossa atenção. Ficamos uns minutos lá contemplando e seguimos viagem…
Chegamos ao parque pela entrada “Foothills Visitor Center” e pagamos 35 dólares para entrar com o carro de passeio (cada veículo tem uma taxa diferente). O pagamento vale por 7 dias de estadia. Você cola o recibo no para-brisas do carro e manda ver. Vendo o tamanho do parque dá para entender porque vale tanto tempo… precisaria mesmo muito tempo para ver tudo. Ficamos apenas um dia, vimos os principais pontos, mas daria para fazer muito mais. Enfim, mesmo com um dia foi muito divertido, e é o que passo a contar!
No mapa que recebemos a gente viu onde queria ir e seguiu. Na verdade, por esta entrada não tem muito erro não. Até maio as rotas alternativas estão fechadas e a estrada principal acaba sendo a única escolha.
Nossa primeira parada foi a Tunnel Rock. Antigamente, carros podiam passar por debaixo da rocha. Hoje em dia só mesmo a pé ou de bike. A diversão está em escalar lateralmente (curtinha, mas muito íngreme, precisa usar as mãos pra subir) e chegar ao topo da rocha. A vista de cima compensa o esforço!
Seguindo a estrada, mais acima, encontramos a trilha que dava para a Hospital Rock. Infelizmente não deu tempo de fazer, mas parece uma pequena subida com uma vista lá de cima. Entretanto, se você assim como a gente estiver só com um dia para ver tudo, continue subindo. Numa das curvas da estrada você vai encontrar a Moro Rock e um mirante para ela. Dá pra estacionar o carro e tirar umas fotos da vista lá em cima. Com calma e tempo para curtir o que ainda vem.
Continuando a subida, fomos ao Museu das Árvores Gigantes (Museum of Giant Trees). Pouco antes de chegar as maravilhosas árvores já começam a aparecer. Paramos um pouco antes, irresistível!! Tínhamos que ver de perto, encostar!! É impressionante a altitude que se chega. São quase 2.000m de altitude desde o nível do mar. É a essa altura que as árvores crescem. A subida é bem curvilínea e a estrada é mão dupla (dirija com atenção!), mas a paisagem é lindíssima!
Feito isso, seguimos em frente. O estacionamento do museu é bem concorrido… tem que ter superpaciência. Se não conseguir, continue dirigindo e pare no próximo estacionamento. Dá para voltar andando, pela estradinha mesmo.
O museu é pequenininho, mas dá para aprender de montão sobre as sequoias. Um dos guardas do parque sempre dá pequenas palestras de cerca de 20 minutos (em inglês) sobre as sequoias. A gente aprende sobre o ciclo de vida, como são as fases da planta e quanto elas vivem. No parque existem sequoias de até 3.000 anos! As sequoias mais novinhas parecem um pinheirinho de natal. Com 200 anos, são adolescentes, super altas, mas de tronco acinzentado. Quando param de crescer para cima, como bons adultos, começam a crescer para os lados. O ácido tânico da uma cor avermelhada ao tronco. Elas podem term mais de 3 metros de diâmetro. Se não conseguir entender bem o o que o guarda diz, use o tradutor do seu celular e aprenda no museu. Tem muita informação por lá também.
Na entrada do museu você encontra a Sentinel. É uma sequoia média, ainda não totalmente madura (acredita!) que é lindona e chama a atenção
Ao longo do parque, pelas trilhas, você sempre encontra informações. Aprende que as queimadas pequenas são importantes para a floresta, porque só assim a pinha abre e solta as sementes. Cerca de centenas de sementes saem de uma só pinha… mas a cada muitas mil sementes, somente uma resiste e cresce até virar uma adulta. Então é super importante preservar.
Do museu sai a trilha mais legal que vi…é superfácil (menos fácil com a neve que ainda estava por lá!). Mesmo com a neve, ainda estava quentinho e consegui usar short. Em um ou outro ponto por causa da neve você usa casaco. Mas dá pra usar short no final de abril, na boa. A trilha “Big Trees” te leva em um caminho pavimentado e acessível (quando não tem neve!) para ver e tocar de pertinho as árvores gigantes. Você vê traços de incêndios controlados (elas resistem a pequenos incêndios). Os incêndios controlados ajudam a prevenir os grandes incêndios – esses podem matar as sequoias.
As sequoias crescem tanto aqui porque são plantas muito exigentes quanto às condições de temperatura e umidade. Frio, mas não tão absurdo de frio, úmido, mas nem tanto, sol, mas na medida certa. E na Sierra Nevada elas têm exatamente todas as condições para crescer. Fora destas condições, elas sobrevivem, mas demoram muito mais para alcançar todo o tamanho (e olha que la já demoram mil anos!).
O parque tem sido restaurado desde a década de 1990. Antes disso, muitos comércios, restaurantes e estradas passavam por lá. O governo da Califórnia comprou vários terrenos e derrubou as construções para que a mata fosse preservada. Graças a Deus! Hoje podemos desfrutar de uma natureza maravilhosa e as árvores estão mais seguras.
A segunda pequena trilha que fizemos foi para visitar a General Sherman, maior árvore do mundo. Na verdade, as árvores do Sequoia National Park são as maiores do mundo em volume, mas não somente em largura ou somente em altura. O parque Muir Woods em San Francisco tem provavelmente a maior concentração as árvores mais altas do mundo. Elas estão distribuídas, no entanto, ao longo de toda a costa da Califórnia até o estado de Oregon. Mas o interessante é que ninguém sabe ao certo qual é a árvore mais alta do mundo! E no México, na vila de Tule na cidade de Oaxaca está a de tronco mais largo. As do parque são as maiores em volume, portanto (área x altura). Seu volume é calculado em 1487 m3 e sua altura é de 83,3 m (não é a mais alta do parque!)
A trilha que leva à General Sherman tem outras árvores com nomes de políticos americanos, mais plaquinhas informativas e outras árvores fantásticas. É muito mais cheia e ocupada, parece que quem tem pouco tempo no parque vai direto a ela. Eu acho a trilha das Big Trees mais legal, porque as árvores não têm cercas ao redor e você se sente mais no meio da natureza. Fora que tem menos gente!
Para comer no Parque, seguindo o mapa, você encontra o Lodgepole Visitor Center and Village. Tem um mercadinho com algumas comidas e suplementos de acampamento, suvenires e uma lanchonete. Se você for com pouco tempo, leve um lanche. A gente levou uma caixa cheinha de morangos, mas se entupiu com eles e ainda ficou com fome, claro!! Mas os sanduíches do mercadinho são ótimos e tem pra veganos e vegetarianos também. Ótima opção.
Eu não vejo outra forma de ir ao Parque se não for de carro. Imagino ser possível comprar tour, que te levam pros principais pontos. Mas o carro te dá a liberdade de encontrar e desbravar mais coisas… Aproveite e veja ofertas de aluguel de carro.
Ficamos no parque de mais ou menos 10 da manhã até umas 5 da tarde. Nos divertimos e tivemos momentos inesquecíveis por lá. Vale totalmente a visita, é algo que todos que amam a natureza de verdade merecem ver. Eu vi e sou muito grata! Iria de novo e acamparia por lá sim!
Espero que meu relato de anime a visitar este santuário natural! Amei e quero que você ame também!
Aproveite as dicas do blog Suas próximas viagens para conhecer também, na Califórnia, o Parque Nacional de Yosemite.
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