5 mulheres cuja história você deveria conhecer
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Sim, há muitas mulheres com histórias significantes. Muitas tiveram ações demasiadamente marcantes, mas que são pouco mencionadas. Mulheres que em seus universos, mudaram formas de pensar, ver o mundo e agir. Ouso dizer que cada uma em sua realidade contribuiu para que mais e mais mulheres possam ser respeitadas pelo seu legado.
1 – Setara Hussainzada
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Esta mulher afegã desafiou tradições conservadoras do islã com sua voz. Mais especificamente, ela foi a primeira mulher do Afeganistão a cantar e dançar no Afghan Star, um programa semelhante ao American Idol. Apesar de ter sido eliminada na primeira fase do programa, ela conquistou muitos fãs. Sua vida inspirou a história do filme “Rock em Cabul”.
Setara sofreu muitas ameaças, logo acabou fugindo para a Alemanha para evitar retaliações dos radicais que a julgavam infiel.
Assista uma das apresentações de Setara no Afghan Star no vídeo abaixo:
2 – Henrietta Carstairs
Em 1817, esta mulher causou um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro: Henrietta Carstairs foi a primeira pessoa a chegar ao topo do Pão de Açúcar. Chegando lá a inglesa fincou a bandeira do Reino Unido no topo.
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No dia seguinte, um soldado repetiu o feito, pois, claro, os homens se sentiram desafiados. Após chegar ao topo, o soldado José Maria Gonçalves hasteou o pavilhão real português no alto da montanha.
3 – Dorothy Stang
Dorothy Stang – crédito da imagem
Conhecida como Irmã Dorothy, Dorothy Mae Stang foi uma religiosa católica norte-americana naturalizada brasileira. Chegou ao Brasil na década de 1970, onde atuou junto aos agricultores da região. Dedicou suas atividades pastorais à geração de empregos e projetos de reflorestamento de áreas degradadas. Atuou também em movimentos sociais e inclusive ajudou a fundar a primeira escola de formação de professores da Transamazônica (Escola Brasil Gigante).
Em 2005, aos 73 anos, Dorothy Stang foi assassinada a mando de um fazendeiro da região.
4 – Carolina Maria de Jesus
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Negra, pobre, catadora de papel: Carolina Maria de Jesus foi uma das primeiras e mais importantes escritoras do Brasil. Morou boa parte de sua vida na Favela do Canindé em São Paulo. Tinha o costume de fazer registros em dezenas de cadernos. Um deles era um diário que, após edição, se tornou o primeiro documento a mostrar a realidade de ser mulher e negra no Brasil, o livro Quarto de Despejo. Na ocasião do lançamento, foram vendidas 10 mil cópias em uma semana!
Sua obra foi traduzida em mais de 20 línguas e atingiu a Europa, Ásia e América Latina.
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5 – Maria da Glória Schaper dos Santos
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Conhecida como Professora Glorinha, nasceu em Minas Gerais e adquiriu poliomielite na infância. Dedicou sua vida à luta para ser incluída e garantir os direitos de outras pessoas com deficiência. Ficou conhecida pela sua personalidade marcante.
Em 1988, fundou o Projeto Rompendo Barreiras que atua diretamente em ações que favoreçam a permanência de estudantes com deficiência nos cursos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A Professora Glorinha faleceu em 2010, mas seu legado permanece vivo pelos corredores da UERJ.
Por que este texto está em um blog de viagens?
Para que pudéssemos viajar e viver as experiências que vivemos hoje, muitas mulheres precisaram questionar alguns dogmas e desafiar uma sociedade com ideias formadas.
Ainda hoje, uma mulher que ama viajar, também ainda precisa romper alguns estereótipos. Alguns questionamentos e afirmações como “Quando vai parar e ter filhos?”, “Você não devia viajar com seu bebê” ou ainda “Coitada, está viajando sozinha”, são constantes. Logo, ouso dizer que toda viajante marca a história ainda que em seu pequeno universo.
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