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Foo Fighters, um show em Vegas

Eu sou um tanto roqueira… Bom, muito, mas fã mesmo só de algumas bandas. Minha paixão recente (bem, de 2 anos pra cá) é o Foo Fighters. E desde que comecei a ouvir mais, como todo vício faz, fiquei querendo mais, haha! Então, comecei a querer ver a banda ao vivo. Primeiro problema: preço! Senhor, como é caro ver um show! Quem vai ao Rock in Rio que o diga, é supercaro, tem que comprar com antecedência. Então, well… Deixei de lado.

Segundo problema: não sou alta, tenho só 1,60 m de altura e um show de rock pode ser um tanto claustrofóbico. Mas este problema foi resolvido, tão logo que a paixão pelo Foo Fighters surgiu – quando conheci o Amor, que tem 1,88 m de altura, não tive mais medo de multidão. Ele entra na frente (ou atrás)  da multidão e abre caminho pra mim.  De modos que o mau da claustrofobia não me pertence se ele está por perto. 😉

casal em show de rock
Um marido alto resolveu muito bem o meu problema com o espaço, heheh

Mas essa história é sobre como resolvi o primeiro problema! E foi assim: em dezembro o Amor teve que ir a trabalho a Vegas (Vegas, de novo!). Além de ser época de Natal (falei neste post aqui!) era a época do Festival Intersect! Pois é, e adivinha quem ia tocar? Não, nenhum dos que você tá fazendo piada aí na sua cabeça, hehe! Foo Fighters! E o preço estava super acolhedor… Tivemos um desconto pela empresa em que o Amor trabalha e, por 100 dólares cada um conseguimos os tickets para o meu primeiro festival de música da vida.  Pois sim, nunca tive a oportunidade antes… Seja por medo de ficar claustrofóbica na multidão, som alto ou valor ou tudo junto, nunca havia tido a chance de ir a um show desse porte na vida e foi acontecer em dezembro de 2019!

Durante o festival várias bandas  – umas mais outras menos conhecidas também tocaram. Pra ser sincera, não curti tanto as bandas do primeiro dia assim não. Pra não ofender ninguém, tá aí o link do festival  Intersect pra você conferir tudo o que rolou. Curti sem parar as atrações da festa! Havia games antigos, jogos novos, shows de laser e uma grande, magnífica, esplendorosa, majestosa…. Piscina de bolinhas! E acredite, a primeira da minha vida também… Pois, hahahha!!!

Mergulho!

A gente simplesmente amou a piscina de bolinhas!

Alegria da criança

Teve também escultura de gelo e até ganhei um copo de gelo 😉

copo de gelo
Ganhei um copo de gelo… Cheio… mas não era álcool não, só um suquinho mesmo 😉
aquecendo as mãos na fogueira
Gela a mão no copo de gelo e vai pra fogueira esquentar… Tinha um lounge com vários lugares pra sentar e fogueiras!

Pra completar, um show de drones… Acho que talvez seja essa a evolução dos fogos de artifício: não produzem barulho de explosão e a longo prazo podem ser mais baratos, por serem reutilizáveis e necessitarem de apenas um operador (dois apenas por precaução).

No segundo dia, ou melhor, segunda noite, aí sim teve o Foo Fighters! Duas, duas, duas horaaaaas tocando sem parar. O Dave Grohl tava de superbom humor, parecia super feliz de estar tocando. Devia ter umas 10 mil pessoas na tenda. Não é pouco, mas também não é um daqueles shows gigantes do Maracanã.

Conseguimos ficar bem nas primeiras fileiras e consegui ver muiiiitaaa coisa.

Pulei mais de uma hora e meia, sendo que uma hora seguida, hahaha. A emoção de estar no show da banda que você tanto gosta é difícil de descrever. É um momento bem único. Se você já teve a chance de ir a um evento assim, sabe do que estou falando. Assiste aí pra ver eu pulando…

Ouvir minha banda favorita tocar Everlong no final quase me deu um ataque do coração! Essa mão frenética segurando um telefone com capa verde azulada é minha…

Voltamos andando desde o Festival Grounds (na altura do Circus Circus) até nosso hotel, o Marriott´s Grand Chateau , que super recomendo – é pertinho da Vegas Strip, mais barato, sem cassino e muito confortável. Foram 5 km de caminhada – nada mal pra quem tava andando já a três dias uns 15 km por dia. Fomos dormir com os ouvidos doendo, mas muito felizes. Dia seguinte, por incrível que pareça, não estava morta com farofa. Pelo contrário, estávamos superbem. A sensação foi meio que de dever cumprido.

casal em show de rock foo fighters
Obrigada, Amor, por me dar de presente mais essa aventura!

Bom, o que aprendi com a experiência foi que: se virar no meio da multidão não é assim tão complicado, mas ter um amigo alto ajuda (no meu caso, um marido alto), que ver sua banda favorita tocar não tem preço, mas que vale a pena esperar uma chance melhor e que não é preciso grandes loucuras (só umas loucurinhas…) pra viver as coisas que você ama. Não deixe de correr atrás dos seus sonhos e agarre as oportunidades – elas aparecem, acredite!



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Física de formação, maluca de coração, apaixonada por Deus e por viagens. Viajou uns 21 países (e alguns revisitou), além de conhecer vários encantos de Minas (sua terra natal) e do Brasil. Visitou mais lugares que imaginava e menos do que gostaria, mantendo assim a sede de viajar, porque o mundo é grande, a vida curta e a grana mais curta ainda!