7 pessoas que marcaram o Rio de Janeiro
Rio de Janeiro: cidade de sol, mar e muitas histórias para contar! Algumas destas histórias envolvem personalidades que foram protagonistas de episódios que marcaram a vida de muitos cariocas. Personagens que nos fazem lembrar de seus feitos quando passamos por alguns cantos da cidade. Neste post, falaremos sobre algumas pessoas conhecidas por muitos no Rio por suas personalidades, suas ações no mínimo inesperadas e criações. Eles podem até não fazer parte de muitos livros de História, mas como “causaram” por toda a cidade!
1 – Tia Ciata
Nascida na Bahia, Hilária Batista de Almeida, Tia Ciata era mãe de santo e quituteira. No fim do século XIX, as tradições de origem africana eram proibidas. A mesma atendeu o Presidente Wenceslau Brás e o ajudou na cura de uma ferida crônica em sua perna. Agradecido, ele teria prometido dar a ela qualquer coisa que pedisse.
Tia Ciata pediu que sua casa fosse segura para fazer festividades e um emprego para o marido. Ele negou o primeiro pedido, mas tornou seu marido chefe de polícia. Com a nova posição, o mesmo conseguiu adquirir um telefone para sua casa. Quando havia alguma denúncia à polícia sobre o samba na casa de Tia Ciata, alguém prontamente os avisava e quando os patrulheiros chegavam todos já haviam dispersado! Toda esta história inspirou a criação do primeiro samba registrado e gravado: “Pelo telefone”.
A tradicional ala das baianas das escolas de samba são uma referência e homenagem à Tia Ciata!
2 – Renato Sorriso
Em um dia de desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial no ano de 1997, Renato Luiz Feliciano Lourenço, um gari que trabalha na Companhia Municipal de Limpeza Urbana da cidade do Rio de Janeiro (Comlurb) estava presente para atuar na limpeza do local.
Durante os desfiles, Renato começou a sambar com sua vassoura. Inicialmente foi repreendido por seu chefe, mas como foi ovacionado pelo público, sua dança acabou sendo permitida.
Renato Sorriso, como ficou conhecido, se tornou mais uma atração do Carnaval carioca. Já participou de espetáculos de samba, gravou comerciais de TV, desfilou na Portela… Em 2012, participou da cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão em Londres, abrindo o bloco dedicado à música brasileira.
3 – Jorge Selarón
Este chileno era um homem de alma viajante! Aos 17 anos viajou para a Europa de carona em um navio. Ele passou por 57 países antes de morar no Rio de Janeiro.
Em 1990 fixou residência junto à escadaria que liga os bairros da Lapa e Santa Teresa. Selarón vendia quadros como forma de sustento. Em 1994, para decorar a escada para a Copa do Mundo, passou a azulejar os degraus. Sua obra foi concluída antes dos anos 2000, contando apenas com sua mão de obra solitária, sua própria renda e eventuais doações de moradores.
Em 2005 a escadaria foi tombada pela prefeitura do Rio de Janeiro e Jorge Selarón foi declarado cidadão honorário da cidade.
A Escadaria Selarón é um dos principais pontos turísticos da cidade!
Em 2013, Selarón foi encontrado morto na escadaria. A causa da morte, suicídio ou homicídio, ainda permanece um mistério.
4 – Profeta Gentileza
Conhecido como Profeta Gentileza, José Datrino ficou conhecido por suas inscrições no Viaduto do Gasômetro que inicia no bairro do Caju e vai até o Terminal Rodoviário Novo Rio.
GENTILEZA GERA GENTILEZA
O Profeta Gentileza costumava caminhar e pregar pela Zona Central, vestindo uma túnica com uma longa barba branca. Uma amiga revelou que durante sua juventude foi repreendida por ele enquanto caminhava na rua por causa de suas roupas.
Ele começou a criar os murais que pregavam a prática da gentileza a partir de 1980. Em 2000, eles foram tombados pela prefeitura da cidade.
O Profeta Gentileza morreu em 1996. Sua obra permanece como um dos patrimônios mais preciosos da cidade!
5 – Prata Preta
Capoeirista, estivador… Conhecido como Prata Preta, Horácio José da Silva foi um dos líderes populares durante a Revolta da Vacina, uma luta de resistência contra as medidas de vacinação obrigatórias. Além disso, esta era uma manifestação contrária às ações das autoridades sanitárias que também estavam expulsando muitos moradores do Centro de suas casas por considerarem as áreas pobres como de grande risco de epidemias.
Prata Preta liderou grupos de resistência na região da Gamboa e da Saúde. Durante as manifestações, a formação de barricadas eram constantes. Em um dos episódios, um poste foi poste de luz foi colocado de forma a parecer que de longe era um canhão. O exército que seguia os revoltosos nas proximidades da Rua Pedro Ernesto quando se deparou com a suposta arma, acabou fugindo.
Por fim, Prata Preta acabou sendo preso e deportado para o Acre com outros revoltosos.
Em sua memória, há o bloco de Carnaval Cordão do Prata Preta que percorre as ruas da Zona Portuária do Rio.
6 – Vó Alzira
Em 2008, Alzira Ramos tinha 60 anos e morava no bairro da Tijuca. Vivia um momento difícil: havia perdido sua mãe e o emprego. Devido a fatores como a idade, ela não conseguia se recolocar no mercado de trabalho. A renda da família passou a ser unicamente fruto de um pequeno comércio que ela tinha com o marido no Centro da cidade. As dificuldades financeiras aumentavam.
Neste cenário, Alzira fez um bolinho de iogurte e canela para vender no botequim ao lado da loja da família. Em pouco tempo, todas as fatias foram vendidas. Seus bolos passaram a ser conhecidos e ela adquiriu clientes. Quando as encomendas passaram a ultrapassar 60 bolos por dia, aquele estabelecimento comercial da família se tornou a primeira Fábrica de Bolo Vó Alzira.
Atualmente há centenas de lojas espalhadas por todo o país!
7 – Eduardo Paes
Amado ou odiado, Eduardo Paes sempre nos dá o que falar. O atual prefeito da cidade do Rio de Janeiro que já esteve no mesmo cargo por dois mandatos consecutivos certamente deixou um legado pela cidade.
Durante sua gestão, muitas obras foram realizadas visando a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Algumas renderam bons frutos para a comunidade como o Parque Madureira, outras apenas caos como a nunca acabada obra do BRT TransBrasil na Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade.
Precisamos dizer que Eduardo Paes é conhecido pela sua irreverência e pelos rolés quase que aleatórios. Já foi visto no meio do povão em rodas de samba da cidade várias vezes.
Artistas, visionários… Os atos das pessoas citadas neste post fazem a diferença no cotidiano da cidade do Rio de janeiro, seja provocando sorrisos, boas lembranças ou pelo fato de terem criado alguma tradição.
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