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6 histórias de 2 matutas pelo mundo

A Denise e eu escrevemos este post juntas porque percebemos que temos histórias um tanto semelhantes das nossas experiências de viagem. Na verdade ela escreveu primeiro e eu percebi que tinha experimentado coisas parecidas nas minhas viagens. Talvez outros viajantes tenham experimentado o mesmo tipo de sensação…

Matutices da Denise

Costumo dizer que sou matuta. Vez ou outra me deparo com alguma novidade durante uma viagem que me faz perceber como ainda há coisas para ver nesta vida. Neste texto vou falar de algumas coisas que eu nunca tinha visto  em alguns episódios que renderam boas risadas.

Matuta em Paris

Quando estava em Paris com algumas amigas, utlizamos o metrô para ir a quase todos os lugares. Imaginávamos no início que encontraríamos uma bilheteria com seres humanos trabalhando, mas isso não está disponível em muitas estações. Nas estações de metrô havia uma máquina que faria o serviço de venda de bilhetes, porém não entendemos como isto funcionava. Então, tivemos a ideia de esperar alguém comprar e assistir para aprender. Um rapaz parou para comprar o bilhete e fizemos uma roda em volta dele e da máquina para olhar. É surpreendente que ele não tenha se assustado. Ele pôs uma nota na máquina e obteve o bilhete seguindo as instruções que apareceram na tela. Em coro, quando ele terminou dissemos: “Aaaah!”… E finalmente as matutas descobriram como comprar o bilhete de metrô em Paris, onde não havia bilheteria.
Os banheiros também eram uma curiosidade… No aeroporto, a descarga do banheiro  ficava no chão para ser pressionada com o pé. Obviamente eu gastei alguns minutos para entender como aquilo funcionava. Além disso, o banheiro público na rua nos rendeu admiração: depois que minha amiga usou, pudemos ouvir o banheiro se “auto limpando” e ficamos boquiabertas mais uma vez. Coisa de matuta!


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Matuta em um voo

Joel e eu estávamos embarcando para a África do Sul em São Paulo. Estávamos lá em nossos lugares conversando, muito animados para conhecer este destino tão sonhado por mim. Antes da decolagem, um comissário disse algo em inglês rapidamente e eu não entendi. Perguntei a ele o que disseram. Joel disse “Eles disseram algo sobre cobrir os olhos e o nariz”. Antes que eu pudesse pensar em cobrir alguma coisa, duas aeromoças passaram jogando inseticida na cabine. Tossi e senti meu nariz ardendo por um bocado, mas sobrevivemos.

eu em vegas
Denise matutando em Las Vegas

Matuta em Las Vegas

Nos primeiros dias da lua de mel, ficamos hospedados no Hotel Bellagio, um dos mais famosos de Vegas. O quarto era lindo e tinha vista privilegiada para as águas dançantes. Tenho a mania de ler rótulos de todas as coisas que vejo. Sou do tipo que entra em farmácias apenas para ler os rótulos. Como a maioria dos hotéis, havia alguns doces, bebidas e biscoitos disponíveis na mesa e no frigobar. Peguei um pacote e comecei a ler o rótulo. Joel prontamente me disse: ” Vamos ter que pagar por isso.” Logo em seguida o mordomo veio para dar algumas explicações e esclareceu que a mesa era equipada com sensores e cada vez que algo fosse tirado, seria imediatamente adicionado na conta. A minha leitura custou 13 dólares!!! No fim das contas era um doce que nem era lá essas coisas…

 

Matutices da Giselle
Se a Dê é matuta, eu, Giselle, me intitulo da “roça”. Apesar de ter nascido numa cidade  grande, que é Belo Horizonte, só fui dar uns passinhos fora de lá na vida adulta. E, convenhamos, BH é uma roça grande. E uma roceira fora da roça faz coisas… coisas de roceira!

Coincidentemente às matutagens da Dê, eu tenho matutagens similares pra contar…O legal é que não a conheço pessoalmente, só de internet (santa internet) e ainda sim, temos muito em comum quando se fala em experiências de viagem!

Matutagem no avião

Na minha primeira viagem para Europa, a primeira internacional da vida, nosso primeiro destino era a Itália. Ouvimos o aviso de “o avião será sanitizado pelas regulamentações da Itália”. Mas antes que eu entendesse o que era isso, passou uma aeromoça com duas latas do que parecia inseticida, jogando em cima da gente. Não deu tempo de tapar o nariz e nem a boca. Aquilo entrou forte no pulmão. E no coração. Viajávamos uma amiga e eu, e nos sentimos cachorros vira-latas…Ainda por cima tossindo.
Agora aprendi e percebi que nos voos pra Europa quase sempre jogam algum produto na gente. Então, ouviu pra “tapar” ou “regulamentações internacionais” não hesite – tape o nariz!

Matutagem de metrô

Em Nova York, o jeito mais fácil de se locomover é de metrô. Sim, porque o táxi pode ser “roubado” de você por qualquer um que entrar na sua frente, ainda que você tenha sinalizado primeiro.  E o metrô é mais barato! Assim fomos, uma amiga e eu. Tal qual a Dê, esperamos alguém ir na frente e usar antes. Quem disse que entendi alguma coisa? A “Tal” das viagens, bambambam de conhecer o mundo foi vencida por uma máquina. Shame on you, girl! Desistimos e fomos a pé pra onde queríamos, andando um tempão pelo Central Park. E vou falar uma coisa…Nesse dia fiquei feliz de ser roceira, vimos um pedação do parque a pé e foi maravilhoso!

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Tudo incluso, afinal de contas, inclui tudo, hehehe

Matutagem em hotel

Essa matutagem foi minha e do meu marido. Na lua de mel fomos pra Punta Cana. Era um resort com tudo incluso. Tudo mesmo. Mas

veio aquela coisa de não acreditar que tudo é tão bom quanto parece…A gente via o pessoal pegando bebidas no bar e sempre dando alguma coisa pro bar man. Aí a gente ficou naquela: será mesmo de graça? Bom, tinha que sobrar pra mim, que do casal sou a que consigo conversar mais (sempre sobra, aff!). Chego no bar e pergunto quanto né… só risada! Ficou a lição pra mim: entenda, all inclusive é ALL inclusive!

E você, quais foram as mancadas e gafes que já cometeu viajando? Eu já fiz milhares, essas aí são pra começar 😉 Conta pra gente!

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Brasileira e carioca. Residente no Rio de Janeiro. Formada em Pedagogia, atua como professora, mais especificamente na área de Educação Especial. Casada, além disso vive com um cachorro com uma inteligência assustadora. Ama dançar. Mochileira assumida com paixão por botar o pé na estrada.