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Dois dias chuvosos (de 4) na Ilha de Páscoa – parte I

A Ilha de Pascoa….. Pra começar o post, gostaria de referênciar a história do local aqui. É uma ótima introdução. Pro caso do link falhar, aí vai  (e de uma página de serviços de tradução que se chama Traduzca).

“Muitos mistérios ainda cercam a Ilha de Páscoa, pertencente ao Chile e localizada no Oceano Pacífico. Famosa pelas enormes estátuas de pedra, chamadas de moais, a ilha vulcânica guarda histórias e segredos que ainda não foram revelados.

Em formato triangular, a Ilha de Páscoa é o pedaço de terra mais isolado do mundo, distante 3700km da costa chilena, no limite da Polinésia Oriental. Especialistas dizem que três erupções vulcânicas deram origem à ilha, há milhões de anos. Desde então, os vulcões estão adormecidos.

Os moais, popularmente conhecidas como cabeças da Ilha de Páscoa, estão concentrados no Parque Nacional Rapa Nui e foram construídos entre 1200 d.C. e 1500 d.C. pela civilização Rapanui. São 887 estátuas divididas em três categorias erguidas, segundo estudiosos, em homenagem aos líderes mortos. Uma antiga teoria indica que as estátuas serviam como para-raios, pois a ilha tem grande incidência de chuvas e raios.

A Ilha de Páscoa foi batizada com este nome após a chegada do explorador holandês Jacob Roggeveen, em 1722, que chegou ao local num domingo de Páscoa, após 17 dias de viagem partindo do Chile. A partir de então, outras expedições europeias foram chegando ao pedaço de terra, até que em 1870 comerciantes europeus tomaram posse da ilha. Dezoito anos depois, o governo chileno anexou Páscoa, que se tornou uma grande fazenda de ovelhas.”



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Visitei a imperdível Isla de Pascua no Chile (na verdade, a 5.000 km do continente) em 2009. Faz tempo, mas a história não morre! Mesmo tendo sido a tanto tempo, vale contar. Cara, o destino é punk de caro. Mas muito. Não é daqueles que dá pra perder um dia divagando da vida. E eu tinha pouco tempo.

Eis que chego lá embaixo de uma tempestade que fez as senhoras pudicas de dentro do avião (que arremeteu 3 vezes pelo menos) gritarem que não trairiam mais “los maridos” se sobrevivessem.  Pois é…depois de tanto sufoco pra pousar, enchente pra chegar ao hotel e uma chuva igual à do Jurassic Park 1, quando a galera tenta fugir do T. rex , descubro que a previsão pros míseros 4 dias de viagem por lá era de chuva por mais dois dias.

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Essa aí foi a visão que tive ao entrar no aeroporto e olhar pra fora…bela recepção molhada!

Bom, chorar pra que né? Gastei minha caríssima tarde (ui meu dinheiro indo na enxurrada) com a buzanfa sentada no restaurante do hotel. A TV do quarto eu já tinha abandonado. Descobri nessa viagem que novela mexicana pode ser pior do que você imagina, pois tem as que passam no Brasil e tem as piores, como as que passam na Ilha de Páscoa…Bom, fiquei lendo a tarde inteira e gastei sem chorar meu primeiro dia lá porque  “é claro que o sol vai voltar, mais uma vez, eu sei” . Mas Renatinho Russo tava errado e o sol não voltou.

Na manhã do segundo dia, eu me arrumei e fiquei esperando pro meu passeio assim mesmo, com chuva pesada. Levei capa de chuva, porque a agência de viagem tinha avisado. Preparada, lógico! Vambora, gritou animadamente o guia! Eu eu respondo “vaaaamoooooos!!”. Mentira. Ele chegou com cara de fiofó de galinha que botou ovo atravessado, molhado e mau humorado gritando meu nome. Fui pra van pra visitar “rota dos moai”, passeio de praxe. Era um passeio de dia inteiro que super recomendo.  Dentro da van, turistas um pouco tristinhos da chuva que desabava. Menos o casal de chinesinhos. Ah os chinesinhos…salvação do bom humor!! E terror do nariz, porque olha, pum mais fedido que o do cara não havia!! Peidos à parte, chegamos ao sítio histórico e…adivinha o que guia mal humorado diz? Que tava chovendo muito e quem não quisesse se molhar que ficasse na van. Oi? Quase o atropelamos enquanto ele falava e descemos por cima dele em desabalada carreira, sedentos por atrações. Tá maluco, cara? Paguei tubos de dinheiro e não vou ver os moai riquíssimos daqui? Tá de brincation? Gente, eu ferrei a câmera fotográfica toda…ela nem era minha , travou o zoom  e tive que secar com  secador (mais tarde, no quarto do hotel) enquanto pensava como iria pagar ao meu irmão depois da viagem uma câmera nova (secou e funcionou, tá?!). Primeira visão foi Ahu Tahai. Mas como a foto neste post está muito “molhada” eu vou falar deste lugar num segundo post (Dois dias de Sol na Ilha de Páscoa)

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Visão de Tahai no meio da chuva dos primeiros moais que vi de dentro da van…melhores fotos no próximo post!

Bom, a diversão foi certa! Foi um ótimo passeio e consegui tirar fotos, encharcada e feliz! Estava com calça de tactel, que recomendo pra todos que vão passear em lugares tipo excursão e trilha, e foi o que salvou meu dia e saúde.  Seca rapidinho e você tá pronta pra outra! O único problema foi a câmera molhada que travou e não me deixou fotografar muito bem. Mas ela voltou à vida no dia seguinte. Pelo menos consegui algumas fotos pra registrar minha ida a Rano Raraku, o local onde faziam os corpos dos moai. Engraçado como a galera gosta de um fuxico, gosta de inventar. Bem, inventaram como se fosse novidade, uma notícia de que uma fantástica descoberta mostraria que, uau, os moai não são só cabeças, mas tinham o corpo enterrado também. Grande novidade, né gente? Basta ver as fotos da ilha que você vai saber que tem corpo mesmo (veja aqui e também aqui). Caso os links falhem, são um do e-farsas, falando exatamente o que disse e outro da wikipedia, sobre os moais. Mas basta googlear sobre moais que você vai saber mais sobre eles e que de mistério não têm quase nada.

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Rano Raraku, a fábrica de cabeças de moai!
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Moai de Rano Raraku
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Calça e casaco impermeáveis…ficar na van pra quê?!

Depois fomos visitar a praia. Engraçado que o guia impresso da agência (ainda no Brasil) dizia que era pra levar o biquíni que a praia de Anakena, única balneável da região, seria visitada somente naquele dia pelo roteiro escolhido. Ah, claro… Tinha biquíni. Pra que? A chuva não parou. Mas era linda mesmo, olha…valeu a pena, veja aí

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Anakena beach com muita chuva

E esses foram dois dias chuvosos na Ilha de Páscoa. Confira a parte 2!

Você sabia que uma das maneiras de chegar ao Tahiti inclui uma conexão na Ilha de Páscoa? Confira também o post do Nosso blog de Viagem com dicas gerais sobre a Polinésia Francesa.

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Física de formação, maluca de coração, apaixonada por Deus e por viagens. Viajou uns 21 países (e alguns revisitou), além de conhecer vários encantos de Minas (sua terra natal) e do Brasil. Visitou mais lugares que imaginava e menos do que gostaria, mantendo assim a sede de viajar, porque o mundo é grande, a vida curta e a grana mais curta ainda!