Skip to content

Como embarquei com meu cão para os Estados Unidos

Para muitos, os animais de estimação fazem parte da família. No meu caso não é diferente, Bandit é meu fiel escudeiro há mais de 8 anos. Quando tomei gosto por viajar, tive que fazer algumas escolhas. Deixá-lo com alguém? Reservar uma hospedagem para cães? Levá-lo comigo?

Bem, diante de muitas circunstâncias, reservar uma hospedagem acaba sendo a alternativa mais fácil, mas nem sempre a que eu gostaria de utilizar.

Encontre produtos para o seu pet!

Em meados do ano de 2017, com uma viagem programada para os Estados Unidos que duraria de dezembro de 2017 a janeiro de 2018, eu e Joel decidimos por levá-lo conosco desta vez. Pesquisa daqui, pesquisa dali… Descobri que esta não seria uma tarefa muito fácil. Foi uma verdadeira saga até que Bandit pudesse partir sem problema algum.

 

Vamos aos pormenores: o que foi preciso fazer para levar meu cão para os Estados Unidos?!?

1- Conhecer as regras de importação/exportação de animais para cada país

Foi necessário ler alguns documentos sobre as regras para embarque no país de destino (neste caso Estados Unidos, para conhecer as regras, clique aqui). Uma dica importante é verificar se há regra específicas para cada estado (No Havaí, por exemplo, há um período de quarentena obrigatório para os animais). Para ter acesso às regras de demais países, clique aqui.

Confira também: Dicas para levar cachorro para Europa

2 – Atestado de saúde do animal

Descobri que seria necessário providenciar um atestado de saúde para meu cachorrinho em até 3 dias antes do embarque. Logo, levei-o a um veterinário de confiança e esclareci a situação. Neste atestado, deveria constar a aplicação de uma vacina anti-rábica e a aplicação de medicamentos anti-parasitários. Não foi necessário aplicar microchip, mas isto é uma exigência em países da União Europeia, por exemplo. O modelo do documento está disponível aqui.

3 –  Contratar uma empresa de despachos aduaneiros

Prefiro fazer as coisas por conta própria, mas não teve jeito… Bandit tem cerca de 15kg e precisa ser despachado como uma bagagem (animais menores ou cães-guias podem ir na cabine). Quando entrei em contato com a companhia aérea, informaram-me que era uma exigência do governo americano a contratação deste serviço (apenas para entrar em território americano, para entrar no Brasil não precisa, mas ninguém vai te contar isso). Acabei contratando os serviços da ESA Cargo. Você vai precisar fazer uma procuração (a empresa contratada forneceu o modelo) e preencher outros documentos que indicam, por exemplo, quem irá retirar o animal. Eles reservam a passagem para o seu cachorrinho e tudo mais. É bem caro, viu? Todo o serviço não sairá menos de 1100… Dólares! Você vai observar que a passagem do animal nem é cara, mas as demais taxas que finalizam a facada. Muita atenção: dependendo do país de destino, não será necessário contratar despachantes!

4 – A caixa de transporte

Você acha que vai ao Pet Shop do bairro e comprará uma caixa para seu cachorrinho? Errado. As caixas devem seguir os padrões estabelecidos pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). Trocando em miúdos, a caixa não pode ter rodinhas e deve permitir que o animal fique de pé e dê uma volta de 360º. Para o conforto do seu aumigo, você vai enviar a comida que ele gosta e preparar um bebedouro de gotejamento para ele, né?!?

Dica importante: procure no Mercado Livre, há muita gente desapegando de produtos para pets (eu fiz o mesmo com a caixa de transporte após a viagem). Caso não localize, a empresa Pet Tour, por exemplo, produz caixas apropriadas. Para obter informações mais específicas sobre caixas de transporte segundo os padrões IATA, clique aqui.

5 – A emissão do Certificado Veterinário Internacional (CVI)

A empresa de despachos aduaneiros vai cuidar desta parte. Sabe aquele atestado de saúde? Eu entreguei para a empresa de despachos aduaneiros e eles agendaram a avaliação do Ministério da Agricultura para que estes autorizem a viagem do animal. Bem, esta avaliação deve ser feita próximo ao momento do embarque. Para mais informações sobre a emissão do CVI, clique aqui.

E no dia do embarque…

Você vai precisar levar ao setor de cargas do aeroporto com muitas horas de antecedência (sabe-se lá o porquê). Foi angustiante deixá-lo lá, sabendo que ele ficaria muitas horas preso naquela caixa sem entender o que estava acontecendo.

Bandit minutos antes do “até breve”

Eu viajei no dia seguinte, logo meu marido (Joel) que o buscou no aeroporto quando ele chegou em Seattle. Tamanho foi o alívio quando recebi a vídeo-chamada e pude ver meu cãopanheiro feliz da vida, fazendo festa nos states.

No fim, tudo deu certo… Eu e Bandit passeamos muito por lá.

Bandit em uma caminhada matinal em West Yellowstone

Leia o post do blog Diário de Turista: Como tirar o passaporte brasileiro para cães e gatos.

Encontre produtos para o seu pet!

LEIA TAMBÉM:

Dog Hero: uma opção de hospedagem para cães

Como trazer cães dos Estados Unidos de volta ao Brasil

Achou este texto importante? Compartilhe!

Acompanhe nossas redes: Facebook, Instagram e Youtube!

Organize sua viagem através de nossos parceiros.  Dessa forma, você ajuda a manter este blog.

Alugue seu carro com RentCars.

Reserve sua hospedagem através de booking.com e Hostelworld

Escolha seus passeios com Civitatis

Pesquise passagens aéreas com Skyscanner

Encontre seu chip internacional com Viaje Conectado ou Easysim4u

Adquira seu seguro viagem com a Seguros promo

 

seguro viagem
Já pensou na hipótese de extravio de mala? Ou ficar doente em uma viagem? Contrate um seguro viagem! Evite transtornos em sua viagem!

 

easysim4u chip viagem
Para usar internet fora do país, adquira um chip internacional!

 

passagens aéreas oferta
Aproveite e comece a organizar sua próxima viagem! Marque a história em seu pequeno universo.

 


Banner Parceiro

Brasileira e carioca. Residente no Rio de Janeiro. Formada em Pedagogia, atua como professora, mais especificamente na área de Educação Especial. Casada, além disso vive com um cachorro com uma inteligência assustadora. Ama dançar. Mochileira assumida com paixão por botar o pé na estrada.