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Museu de Historia Natural de Harvard – Boston (MW2018)

Ainda na vibe de Boston e da Museum Week, chegou a vez de falar do Museu de Historia Natural de Harvard. Ele fica aberto todos os dias, das 9 da manhã até as 5 da tarde e custa U$12.00  a entrada para adulto. Já de antemão aviso… É lotado de crianças. Se você não tá com paciência, então nem tenta… Hahaha!

Museu de Historia Natural de Harvard

Não se trata um museu enorme como os similares de Washington ou o de NYC, mas se você gosta de ciências e está a fim de aprender um pouco enquanto o clima lá fora não tá convidando para um passeio a pé (no dia em que fui chovia muito), então vá lá. É um lugar que reúne as coleções das peças da Universidade de Harvard, modelos que já foram utilizados em aulas ou modelos montados pelo pessoal da universidade para ensinar o público. Eu sempre gosto de museus de ciências, então lá fui. Comecei com a parte dos dinossauros… Não só dinossauros, mas também outros animais pré-históricos, como os mamutes, estão exibidos por lá. Todas as peças tem animação, explicação… Claro, em inglês, mas é tudo bem montado e bem feito. Dá pra perceber o carinho em cada peça colocada lá. Cada esqueletinho, cada ossinho tem sua história, tem uma tela interativa… Uma graça.

o bicho parece que tem um leque nas costas…
Bichos pré-históricos…preguiça gigante…tipo a que tô sentindo agora

Adorei também a parte dos artrópodes.  Insetos, aracnídeos… Tudo bem explicado. Uma coleção maravilhosa de besouros, explicações sobre as abelhas. Não é uma parte enorme, mas cumpre bem seu papel. As classificações taxonômicas mudaram de uns tempos para cá e eu nem me arrisco a explicar nada. Sei que tava desatualizada e tem um monte de informação nova. Ainda bem que já acabei o colégio e a faculdade, hahaha!!

Seção dos artrópodes
Parte da coleção de besouros

A parte de micro-organismos achei meio mal explorada, poderia ter mais coisas, mais imagens. Como trabalho com microscopia em biologia, sei o tanto de coisas interessantes que dá para mostrar e achei que essa parte ficou meio a desejar. Não é mal feita, mas poderia ter sido mais bem explorada. Andando mais um bocado, você vai encontrar a parte dos animais empalhados. É muito impressionante a quantidade de animais expostos por lá. Mamíferos, aves… Todos parecem estar super vivos. É impressionante como conseguiram um acervo tão bem feito. Chega a ser assustador, porque os animais parecem estar vivos. A coleção de aves tem todas as cores do arco-íris e até um lobo-guará estava lá na parte dos mamíferos!

Mamíferos. Visão do mezanino
Meu amigo alce…
Lobo-guará

A parte de rochas e minerais é bem completa, quase a tabela periódica toda e um bocado mais! Rochas e gemas lindíssimas, de todos os cantos do mundo. E não se espante se notar que as rochas mais lindonas de lá, são de Minas Gerais (uai!). E olha que não estou sendo tendenciosa, são as gigantescas ametistas que estão em destaque por lá. Não só de Minas, mas também do Rio Grande do Sul (em se tratando de rochas brasileiras). Fiquei até com um pouco de orgulho bobo vendo as rochas do Brasil fazendo sucesso por lá.

Ametista gigante…do Brasil, lógico!
Berilo. Brasil, claro!

De lavada, a parte mais impressionante é a parte das flores e plantas de vidro e cera. Imagina como deveria ser explicar botânica de outros lugares do mundo sem ter fotografia e sem ter microscópios de fácil acesso? Como ensinar botânica? Então… Assim se fazia… Modelos de vidro de uma realidade absolutamente impressionante. São 4.000 modelos representando cerca de 830 espécies de plantas de vários cantos do mundo. Além disso, explicações sobre as espécies. É mesmo de cair o queixo. Só indo ver para entender.

Coleção impressionante de plantas de vidro e cera
“glassy flowers”

Teve mais uma parte bacana tambem e que nao esperava ver. Era sobre a cultura dos habitantes indígenas das Américas. Sempre fiquei curiosa para ver um totem de perto. E não é que tinha mesmo um totem lá? O baladeiro destemido tirou foto da galera toda!

Totem
Cultura indígena americana…totem

Minha impressão geral foi a seguinte: se o tempo estiver ruim e não der para fazer atividades nos parques, então vá ao museu de história natural. Você só tem a ganhar, sempre. Museu é sempre uma boa ideia. Mas tem o outro lado… Na verdade existem museus de história natural mais ricos e impressionantes que esse. Os de Londres, Washington e New York são mais densos que este. Então, se você já foi ou ainda vai com certeza visitar outros museus desse tipo, não está perdendo tanta coisa assim não. Pode procurar outra fonte de cultura sem culpa 😉

Caso queira saber sobre o Museu de Artes de Boston, clique aqui.

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Este post é parte de uma postagem coletiva junto à RBBV. Quer saber mais sobre outros museus do mundo? Acesse os links abaixo! Vai por mim, tem muita coisa boa!

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Física de formação, maluca de coração, apaixonada por Deus e por viagens. Viajou uns 21 países (e alguns revisitou), além de conhecer vários encantos de Minas (sua terra natal) e do Brasil. Visitou mais lugares que imaginava e menos do que gostaria, mantendo assim a sede de viajar, porque o mundo é grande, a vida curta e a grana mais curta ainda!