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Todo amor que houver nessa vida: quando viajar desperta paixões

Preso a canções,
Entregue a paixões,
Que nunca tiveram fim.
Vou me encontrar longe do meu lugar,
Eu caçador de mim.

Apaixonar-se. Bom, este é um sentimento vital. Eu falo de paixão não no sentido mais dito em novelas, Dia dos Namorados… Este texto não vai falar de paixão “estilo Disney”. Está mais para um estilo Milton Nascimento que já cantou sobre paixões encontradas, talvez, fora de um lugar de origem.

Diante disso, para escrever este post recolhi depoimentos de mulheres a partir da seguinte indagação:

Conte-me a história de uma paixão adquirida durante uma viagem. Pode ser paixão por um lugar, uma pessoa, um esporte… Enfim, uma viagem que tenha causado paixão.

Assim, os relatos chegaram. Emocionantes, instigantes… Cada história provando que viajar pode nos mudar de maneiras surpreendentes. Vejamos as histórias destas mulheres apaixonadas!

 

  • Giselle Fontes – Apaixonada por viajar e por si mesma

A minha paixão de viagem talvez possa ser resumida no ato de viajar por si só! Pois é…na minha primeira viagem para fora do Brasil, faz uns 14 anos, eu me apaixonei por viajar. Simples assim!
Conhecer novas culturas, comidas, cheiros, pessoas…Quanta coisa!

Engraçado que estava lembrando que a primeira vez que tive que me aventurar fora do Brasil eu estava sozinha. Saí do Brasil acompanhada, mas na Itália minha amiga precisou trabalhar por uma semana e eu fiquei por minha conta. Viajei de trem, de ônibus, fui a museus, me enfiei pelos cantos daquelas cidades na Itália. Descobri que falava inglês, francês e até gastava um italiano de leve!! Foi o máximo.Também me apaixonei por mim…Isso! Me apaixonei por mim e por tudo que posso e consigo fazer!

  • Glaucia Carvalho – Apaixonada por fazer outras pessoas felizes

Existem sonhos de criança que moram no coração da gente. Assim cresci com o desejo de um dia voar em um dos aviões que via, pequeninos cruzando os céus. Já contando meus vinte e poucos anos meio que no impulso natural dos taurinos me surgiu a ideia de realizar um sonho, não o meu, mas de minha tia. Entramos na agência para fazer a cotação e lá deixei que ela escolhesse o destino… Noronha… Seu sonho… Um sonho caro e bonito… Inalcançável até aquele momento, mas que por pura impulsividade se tornou real, fechamos o pacote e nos preparamos para a viagem dos sonhos.

No avião meu sonho de criança ficou entre a euforia do sonho infantil e o medo, característica da idade em que quando se tem tempo se avaliam os riscos de tudo. Fizemos a viagem dos sonhos e lá me apaixonei pela ideia de ser feliz fazendo os outros serem felizes… Olhos brilhando e histórias pra contar.

O brilho dessa viagem me marcou a ponto de na volta passar a fazer anonimamente coisas boas para desconhecidos. Noronha não era o meu sonho, mas nunca serei capaz de descrever com exatidão como fui feliz realizando um sonho dela.



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  • Tábata Cristina – Apaixonada por Carrancas (MG)

Carrancas/MG me proporcionou o privilégio de conhecer a minha cachoeira preferida. Após muita trilha e depois de conhecer várias cachoeiras lindíssimas, eis que surge do nada em meio à mata fechada a cachoeira do Guatambu. Me apaixonei no instante em que a vi. Confesso que já vi cachoeiras mais bonitas, mas nenhuma me tocou tanto quanto essa. É estranho dizer, mas parece um lugar mágico, que surgiu no meio do nada, pra me mostrar que todo sacrifício tem uma recompensa.

E depois de andar, atravessar um rio e entrar na mata fechada recebi simplesmente a melhor recompensa.

  • Ilzani Santos – Apaixonada pelo povo Umutina

Tive o privilégio de visitar a aldeia indígena Umutina, em Barra do Bugres, Mato Grosso, em janeiro de 2018. Uma experiência que me transformou. Aqueles que eram os exóticos que eu via nos livros e na televisão como um povo só, ganhou a singularidade, ocultada muitas vezes pela mídia.
De carro até o Rio Paraguai, que separa a cidade da Aldeia, atravessamos em uma balsa.

Depois uma caminhada até a escola que, desde a primeira visita, foi reformada, pude encontrar amigos, professores e algumas crianças.
O aprendizado foi, indiscutivelmente, inesquecível. Conhecer os Umutinas, mexeu com minha capacidade de aprender, reaprender e reconstruir minha visão sobre o outro. Escolhi o silêncio para acolher e ser acolhido na simplicidade, em meio a tantas riquezas. Hoje tenho amigos, irmãos!

Toda paixão envolve encantamento; encantamento que tende a se tornar amor. Amor por um lugar, um povo, uma ação… Importa que a felicidade esteja para além da presença de um outro ser humano para chamar de casal. Diante disso, desejamos a todos que nos leem que viajem, possam se apaixonar e experimentar todo amor que houver nessa vida.

Você também já se apaixonou durante uma viagem? Conte-nos sua história! Vamos adorar fazer mais um post com novos relatos de mulheres apaixonadas.

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Brasileira e carioca. Residente no Rio de Janeiro. Formada em Pedagogia, atua como professora, mais especificamente na área de Educação Especial. Casada, além disso vive com um cachorro com uma inteligência assustadora. Ama dançar. Mochileira assumida com paixão por botar o pé na estrada.