Fiquei noiva em NY no Natal!

Não vou mentir não… É verdade que vivi um sonho.  Parece coisa de filme de romance, comédia romântica que a gente assiste quando tá de TPM pra fazer chorar, sabe… Então, fiquei noiva em New York, na época do Natal!

E meu ano de 2018, que foi muito louco, fechou mais louco ainda… Começando aqui, como o conheci, até este post…

Foi assim… De Boston até Nova Iorque são mais ou menos 4 horas dirigindo. Já fazia um tempo que o Amor falava que ia me levar lá, porque ele precisa ir pelo trabalho às vezes e que certamente uma oportunidade de ir lá ia surgir. A época do Natal tava chegando, o fim de semana próximo e eu sugeri da gente ir ver as luzes de Natal lá, porque, afinal de contas, é muito filme de Natal em Nova Iorque! Só que no finde que eu sugeri não dava… Daí o Natal chegando e menos chance ainda de ir. Mas, do nada, ele diz (às vésperas do último finde antes do Natal): “Hey, acho que dá pra ir a  New York no finde, você quer?”. “hmmm…” , eu falei, “acho que quero ficar em casa… Só que não, haha!”. Aí fomos ver hotel e achei que não ia dar pra ficar na cidade. Mas não é que ainda tinha vaga? E assim foi… Na última sexta-feira antes do Natal, quando provavelmente as pessoas estariam em polvorosa pelas compras fomos nós de carro pra NY.

O trânsito de lá é um inferno, muito engarrafamento. Tem que ter bastante paciência. Mas conseguimos, chegamos ao hotel. Era o Club Quarters, pertinho da Grand Central Station e do Rockfeller Center. Ele sabia que eu estava doida pra ver a decoração do Rockfeller Center, então já foi logo sugerindo da gente ver a árvore. Vou contar aqui do jeito que as coisas aconteceram, mas os detalhes eu montei depois… Foi bem legal!

Quando a gente saiu do hotel ele entrou no quarto de novo porque disse que tinha esquecido de algo. Ele achou que eu ia esperar fora, mas eu entrei atrás dele. Ele estava com a caixa nas mãos, então teve que esconder como dava. Daí que “como dava” era por baixo do casaco e ele tinha que ficar equilibrando sem eu desconfiar.

Enquanto cruzávamos a Grand Central Station, que por sinal é o lugar favorito dele em NY, a temperatura estava bastante alta. Eu fui vendo os anúncios das TVs, e mostravam toda hora anéis de noivado. Aí eu virei pra ele e falei “nossa, quanta propaganda de anel de noivado!” . Ele disse “isso é uma indireta?” Aí eu falei que não, porque não era mesmo. Ao mesmo tempo, tirei o casaco porque já não tava aguentando o calor dentro da estação. Ele disse que nessa hora queria que eu tivesse respondido que sim, era uma indireta, que teria sido mais fácil! Mas não foi assim…

Ele foi tirar o casaco também, por conta do calor… Mas a caixa tava mal equilibrada dentro do casaco… Daí a caixa caiu no chão! Aí ele olhou pra mim com aquela cara de fofura e falou: “É, acho que vai ser aqui mesmo… Acho que é aqui que eu peço… Ia ser na árvore, mas…” Aí ele me mostra uma caixa de madeira, toda decorada, linda e pergunta: “Will you marry me?” Aí que nessas horas uma pessoa fica sem ação. Sim, foi surpresa! Não tinha ideia que ele ia fazer assim e foi mágico! Abracei e beijei, lógico! Mas… E a caixa?

Aí que vem a história da caixa… Lembra que eu entrei atrás dele? Então, ele ia pegar as instruções de abrir a caixa! É uma bendita caixa quebra-cabeça japonesa, com 27 movimentos para abrir. Quando ele voltou, ele queria buscar a caixa e as instruções. Mas não conseguiu pegar o papel porque eu fui atrás… E aí… quem disse que dava pra abrir a caixa na estação? Ele não lembrava, kkkkkk!

Voltamos pro hotel, achando que seria só uns 5 minutos, afinal, com as instruções e como ele já sabia… Mas… Que nada!!! Foi uma meia hora, a caixa travava, não abria, tinha que começar de novo e finalmente!

Caixa aberta, anel no dedo e muita alegria. Eu fiquei até anestesiada. Só queria mostrar pra todo mundo! Depois? Bem, depois fomos andar para ver as luzes, conforme o plano! De brinde, deixo algumas fotos do Natal em NY.

Nunca morri de amores pelos Estados Unidos. Sempre dizia que das maiores cidades que havia visitado, NY tava lá pra trás. Mas depois dessa, NY para mim jamais será a mesma. E a Grand Central Station tem um outro siginificado!

Quer outra história de amor fofa? Veja a da Denise e do Joel!

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