4 Dias em Chicago – parte II
Bom, lembra que na parte I dessas dicas eu falei do Chicago City Pass? Então, nesses outros dois dias que fiquei em Chicago ficamos somente eu e o pass... e os museus me chamando. E eu tinha que ir né! E assim vou contar aqui como foram os meus outros 2 dias dos quatro em que estive nessa cidade fabulosa!
Dia 3
Aquário (Shedd Aquarium)
Eu não tinha conseguido ainda ver muito bem o aquário. Quer dizer, tinha entrado já quase na hora de fechar no dia anterior e só rodei rapidinho pela exposição da Amazônia. Na verdade eu vi muita coisa sim, o aquário é pequeno, mas nada eu consegui ver com calma. Então fui apreciar com calma.
O show das belugas é uma coisa quase que obrigatória no aquário em Chicago! Acontece em vários horários do dia. Quando você chega na bilheteria (mesmo com o city pass você passa pela bilheteria, mas numa fila mais curta), o pessoal já te explica. Você usa seu ticket na máquina no primeiro piso para imprimir o ticket especial para o show. Peguei o de meio-dia, mas havia outros horários. Uns minutinhos antes do show você já pode ir para o tanque das belugas e achar seu lugar.
Durante o show você vê as belugas, mas também leão marinho e pinguins. E eles fazem uma parte educativa, explicando sobre a importância da conservação dos oceanos.
O city pass também dá direito a uma exibição extra e você pode escolher. Quando fui lembro que tinha exibição 4D de tubarões, dinossauros e mais umas duas que não recordo. Escolhi a 4D sobre a evolução dos dinossauros. A quarta dimensão fica por conta do ar soprado nos seus pés e das bolhinhas de sabão, haha… Fora isso, o filme de 30min é sim bem legal. Não acho que pagaria extra por ele, mas estava incluso no pass, então eu fui!
O aquário, apesar de pequeno, tem várias exposições de regiões frias, tropicais (tem um aquário só de Caribe), tem as lontras, tartarugas e muitas, mas muitas belugas.
O aquário também tem um trabalho de ajuda na recuperação de corais e de recuperação de animais resgatados, um motivo a mais para gostar de lá!
Museu de Historia Natural (Field Museum)
Eu gosto muito de museus e de aprender. Claro que tinha que ir. O Field Museum fica bem em frente ao aquário, saiu de um você vê o outro já. Então é uma boa se programar para ver os dois no mesmo dia. Caminhei 3 minutos e já estava no museu.
Na entrada, como de costume para o city pass, pouquíssima fila. De novo, você pode escolher entre algumas opções extras de filmes. Desta vez escolhi sobre o Egito e as múmias dos faraós. Esse foi super interessante… acho que pagaria a mais para ver este sim. Foi bem legal e instrutivo.
Este museu é pequeno. Para quem já viu os de Nova Iorque ou principalmente o de Londres, tem que baixar um pouco a expectativa. Não é que seja um museu ruim, mas a coleção é bem menor e as peças ficam mais espalhadas.
A exibição de dinossauros está muito bem montada e explicada, acho que foi a melhor parte. A seção sobre plantas comestíveis é bem grande e dá pra aprender bastante com as informações de lá. Tipo que maçã e rosa são plantas parentes!
A parte que mostra os diferentes ambientes no mundo, com aves e animais (muitos empalhados) é bem completinha também. O problema é que eu fico de coração partido de ver bicho empalhado. Aí passei meio depressa por esta seção.
Tinha uma exibição especial sobre insetos. Teoricamente, você tem que pagar a mais por ela. Mas eu fui entrando… aí a moça perguntou do meu ticket. Perguntei se era extra (porque realmente não sabia se era) e ela disse que sim. Daí ela viu que eu tava sozinha e perguntou se era isso mesmo, se eu tava por conta própria. Disse que sim. Ela deixou eu entrar! 😉
E que bom que entrei, é uma exibição bem interessante sobre os hábitos dos insetos. E tem uns insetos gigantes pro lá! Bom, não acho que precisa pagar extra por isso, mas eu bem gostei de entrar de graça, hehe!
Fiquei super-mega-cansada depois da visita ao Field Museum. Mas estava em Chicago, ora essa! Então, nada de esmorecer. Juntei as forças e fui conhecer a atração famosinha da cidade, o Cloud Gate! São só 2 km de caminhada, se o tempo estiver bom (como foi o caso) é super tranquilo de ir.
Caminhando até o Cloud Gate
Comecei a caminhada pelo Museum Campus, onde ficam o Aquário e o Field Museum. Andei até a Fonte Bukinghan e tirei mais fotos, claro. O dia tava lindo e o vento soprava de um jeito que as gotinhas d´água faziam um arco-íris. Ao lado, descendo as escadas, tem um jardim maravilhoso, com rosas de várias cores. Foto de novo! Tentei continuar a caminhada por lá, mas tava tudo fechado à frente porque o Lollapalooza ia acontecer em Chicago naquele finde (final de julho de 2019). Daí fui para a calçada da avenida e segui, atravessei a rua e cheguei ao Milenium Park.
Parece que ia ter um show, de graça, mas a entrada estava controlada. Como eu tava morrendo de cansada nem fui ver o que era o evento. Segui pro Cloud Gate mesmo e fui… tirar foto hehe!! E claro, ver de perto que eu era supercuriosa pra conhecer.
O “feijão” é menor do que pensava, mas grande o suficiente. É todo espelhado e encanta todo mundo que vai ver. Quase hipnotiza. Fiquei lá uns 20 min, olhando, andando ao redor.
Depois desci para a área de restaurantes que ninguém é de ferro. Precisei comer, oras 😉
Hancock Buiding (John Hancock Center)
Mais tarde, já depois do por do sol, o Amor se juntou a mim para irmos ao Hancock Building. Ele já tinha jantado como compromisso de trabalho e eu já tinha comido, como disse… Então fomos só ao bar do 95º andar. Isso mesmo, tem um bar e restaurante por lá! Para o restaurante são necessárias reservas, para o bar não. Existe uma fila para subir, mas não porque seja lotado lá em cima. É limitação do elevador mesmo. Os drinks são caros para padrões brasileiros, 10 dólares no mínimo. Mas a vista lá do alto compensa… eu achei mais divertido ir ao bar e gastarmos ele e eu 20 dólares por dois drinks do que mais outra entrada para o observatório 360 graus. Para quem estiver interessado, essa é mais uma vista linda de Chicago e mais informações aqui no site deles. Eu , como disse antes, não fui nesse, fui no Will Towers. Mas este também parece um programa bacana! O city pass deixa você escolher entre o aquário e o 360 graus, se não me engano…
A melhor vista “de graça” de Chicago é a do banheiro feminino do bar! Bom, por fora também… mas no banheiro impressionou, hehe… Se você só subir a torre, for, der uma olhada no bar e descer, terá sido de graça, uahaha!
Dia 4
Nesse último dia de Chicago, me preparei para o que seria minha última atração do city pass… mas consegui ver duas atrações…
Museu de Artes de Chicago (Art Institute of Chicago)
Acordei mais cedo nesse dia, animadona pra ver o museu. Achei que ia ficar lá o dia todo até a hora de ir pro aeroporto, de tarde. Ficamos num hotel na mesma rua da Will Tower, então de lá até o museu era uma caminhada de uns 20 min. Cheguei lá pouco antes das 10h00, pensando que abria às 10h00, mas… abre às 10h30. Engraçado que brasileiro perde a hora pra tudo aí no Brasil, mas aqui antes do museu abrir tava cheio de brasileiro na porta. Eu vi o povo na porta e nem atravessei a rua. Sentei no café e fiquei esperando. Quando abriu, usei meu city pass para aliviar da fila e descobri que ele dava direito a um audio guia. Ótimo, pensei! Tava animadona para ver a exposição do Cézanne também. Esse era um dos motivos de eu querer ir: ver a exposição temporária. Voei pra o último andar e… era pago à parte.
Confesso que fiquei decepcionada com esse museu. Explico: eu tinha o city pass, o guia tava incluso. Pra quem compra separado, fica U$25.00 de entrada mais U$7.00 de áudio guia mais U$7.00 da exposição temporária. Eu resolvi dar uma volta no museu primeiro para ir ao Cézanne depois. Mas vendo o museu, vendo o preço que foi e que eles cobram o mesmo que o Metropolitan e o museu de Arte de Atlanta sem ter nem um décimo do que esses museus ofercem, perdi o ânimo. Confesso que achei o museu fraco. Ele não é mal feito ou desagradável, mas muito fraco pelo valor que é cobrado. Se você tiver que escapar de uma atração, escape dessa. A não ser que tenha algo muito especial que queira ver.
Achei a parte da Grécia super fraca, parece o resto das peças do Louvre que não vão para a exibição. E a arte moderna não chega aos pés do museu em Atlanta (Atlanta High Museum of Arts). Fiquei triste. Desisti do Cézanne. Fiquei mais triste quando descobri que no meu passe eu poderia ter escolhido entre o museu de arte ou o planetário. Mas… muhahaha… no email com o meu pass, tinha o pass do amor que nem usou direito. Ele pagou supercaro e usou só em três de cinco atrações.
Planetário (Addler Planetarium)
Voei de Uber pro Planetário (dava perfeitamente pra caminhar, mas quem disse que aguentava?). No planetário usei o outro pass sem problemas e novamente pude escolher uma atração à parte. Desta vez, na verdade, podia duas! Escolhi a exibição sobre a lua e outra sobre o nono planeta. Depois que Plutão não é considerado planeta, outros corpos celestes no sistema solar foram descobertos e foi superinteressante. O filme sobre a lua também foi bem bacana. Os filmes são projetados num domo, claro, como um planetário deve ser. A sensação é de viajar dentro das imagens.
Falando em projeção, no planetário de Chicago você também pode ver uma das primeiras esferas de projeção de constelações já criadas. É de 1913 e para a tecnologia da época é muito avançada! É um tecido com furinhos e luzes posicionadas de acordo com a posição das constelações durante a primavera em Chicago. Como seria o céu na primavera. A esfera se move e uma instrutora vai explicando as constelações e como encontrá-las.
O restante do planetário eu vi meio que com pressa. Já era de tarde e quase hora de pegar as malas para ir pro aeorporto. Mas deu pra ver o carinho com que as exibições são feitas por lá. Tem muitas coisas para crianças. Tive a sensação que o planetário é mais feito para elas, mas os adultos podem aproveitar muito.
Depois disso, Uber, aeroporto e volta para New Hampshire! Destaque para a tradicional pipoca do aeroporto. Comer a pipoca Garret no aeroporto é o que há, é bem tradiconal pra quem passa pelo aeroporto internacional de Chicago. Eu provei e amei! O saco menor na minha mão é a “amostrinha” que pedi, sabor amêndoa. É divina! O saco grande é a porção média (sim, tudo grande aqui, vide este post!). Era o “Garret mix” que envolve dois sabores: queijo e caramelo. Delícia demais!
E aqui termino o meu relato sobre 4 dias nesta cidade fabulosa que é Chicago! A dica que deixo é que vale super a pena adquirir o city pass e economizar dinheiro. São 7 atrações no passe, você pode escolher 5. Como cada atração custa no mínimo U$25.00, você vai estar economizando, sem dúvida. Chicago é para ser vivida de dia e de noite, para aproveitar dentro e fora dos prédios. Se você já foi, tenho certeza que tem experiências para contar! Divide aqui com a gente também! Sua história pode ser publicada na nossa seção “Loucos e Lokas”!
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