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Como os idosos estão lidando com a quarentena?

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Sim, a pandemia do novo Coronavírus alterou a rotina de todos. Medidas de isolamento e distanciamento social têm sido tomadas para evitar a multiplicação dos casos da doença. De acordo com as informações divulgadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), os idosos fazem parte do grupo de risco, ou seja, os efeitos podem ser muito mais graves neste público.

Nossos pais, avós e tios idosos podem estar acostumados com uma vida ativa e a imposição de uma nova rotina para eles e para os mais jovens acaba gerando novos desafios. Como os idosos estão lidando com a quarentena?

Você conhece algum idoso que está desobedecendo a quarentena?

Perguntei a pessoas do meu ciclo de convivência sobre como os idosos conhecidos estariam se comportando diante da nova realidade. Muitos responderam que as pessoas idosas conhecidas estariam seguindo ao máximo às recomendações. O acesso às informações acaba favorecendo que o público aceite as recomendações das autoridades científicas. Isso não significa que não há por aí alguns que não estejam seguindo às orientações.

Para informações relevantes sobre a pandemia, confira o post do blog Olívia Garimpando por aí – Coronavírus (COVID-19): dicas para todos!

Os idosos e o novo cotidiano

Como eu disse anteriormente, os cuidados com os mais velhos durante a pandemia implica em novos desafios para todos. Há idosos que costumam ter vidas ativas e ter que parar toda a rotina, é algo angustiante. Há idosos que, devido a limitações ocasionadas pela idade, não compreendem o porquê das adaptações recentes. Vejamos alguns relatos de pessoas que tiveram suas vidas alteradas devido ao isolamento!

quarentena

Dos desafios da quarentena, elejo o mais desafiador e engraçado. O cuidado com os mais velhos. Assim que foi dada a largada do isolamento social, coloquei-me à disposição dos meus pais, estando com eles em casa. O que aparentava ser um descanso, tornou-se uma fonte de aprendizado e estresse. Primeiro o fato de que precisavam ficar em casa. Foi mais fácil pra minha mãe, de 64 anos, do que para meu pai de 68 que, só se conscientizou após uma notícia mais contundente de um determinado telejornal. Pensei que esse era o maior dos problemas.

Começaram as exigências por itens alimentícios que, ninguém, em sã consciência colocaria como essencial, a não ser as crianças, como biscoitos, pães, balas e leite. Meu pai disse que não poderia viver sem essas coisas e queria que, a todo momento, fosse ao mercado atrás desses itens. Em um diálogo apimentado, pontuei que mercado somente uma vez por semana e que, todos devem escrever no caderno o que falta para evitar idas e vindas desnecessárias. Seguimos buscando sanidade, paz e que isso termine logo.


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Olá!! Eu sou Adriana, filha caçula e moro com meus pais, e meus pais são Carmelita com 80 anos, e meu pai Euclides com 82 anos. Estamos em período de quarentena desde o dia 16 de março, onde a cidade onde moramos Paracambi no interior do Rio de Janeiro, decretou paralisação e desde então estamos no isolamento social. Eles estão mantendo o isolamento com bastante responsabilidade, entendendo que o melhor neste momento é obedecer a ordem.

Eu, Adriana, é que estou indo realizar as tarefas necessárias na rua, e com isso eles aproveitam para me fazer comprar coisas em dias alternados que as vezes me cansa demais. Meu pai gosta muito de ir à igreja, e mesmo sabendo que estamos em isolamento social, no domingo passado ele se arrumou todo e ficou na varanda de casa esperando o pastor da igreja passar para lhe buscar, pois esse é um dos rituais que acontece em alguns domingos. E quando eu fui na varanda e disse que as reuniões das igrejas ainda não foram liberadas, aí que ele caiu a ficha e entrou para dentro de casa para tirar a roupa de domingo rs… No mais estamos mantendo eles sossegados em casa, crendo que logo vai passar.


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Não moro com minha mãe. Ela mora sozinha em um bairro distante, mas costumo resolver seus problemas do cotidiano. Pago contas, vou ao mercado… Como seria uma grande exposição ir até a casa dela (eu teria que pegar trem e metrô e poderia contaminá-la), optei por este mês excepcionalmente fazer as compras pela internet.

Como as demandas dos supermercados cresceram bastante, alguns produtos não estavam disponíveis no mercado online. Comprei o que consegui que, por sinal, era o suficiente para suportar por muitos dias. Com o dinheiro que sobrou, pedi que ligasse para o sacolão e para a farmácia para pedir que entregassem itens que não consegui comprar sem que ela precisasse sair como, sabonete, legumes, pão… Ignorando minha orientação, ela pegou carona com um vizinho, foi ao mercado e comprou itens no mínimo supérfluos como orelha de porco. No fim, tive que achar outro supermercado online para comprar os itens emergenciais que faltavam como sal, materiais de limpeza e legumes.


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Eu e minha irmã cuidamos praticamente de cinco idosos; moramos com dois, que são os nossos pais, uma tia paterna mora no apartamento no mesmo prédio onde moramos na Tijuca e outras duas tias maternas moram juntas em Madureira.

Com o isolamento social temos conseguido contato direto com a que mora aqui embaixo, entretanto com as duas mais distantes o contato tem sido telefônico.
Três vezes na semana precisamos levar meu pai para fazer hemodiálise e numa dessas idas, minha tia de Madureira ligou falando que estava com um queijo que era pro meu pai, que conversara com a minha mãe e insistiu que fôssemos até lá buscar o queijo e outras coisas, tudo estaria na portaria do prédio.

Decidimos ir e quando chegamos lá o porteiro nos avisou que a minha tia (a que ligou) tinha saído mas que voltaria logo, pedindo que esperássemos. Simplesmente a minha tia foi comprar o queijo. Optei por nem sair do carro. Liguei e falei com a outra, que estava em casa. Explicamos que não poderíamos subir para vê-la. Ali eu percebi mais claramente que, na verdade, ela precisava nos ver.


Socorro, meu idoso é teimoso!

Alguns idosos diante dos novos tempos, ainda tem enfrentado dificuldades para seguir às orientações. Alguns não compreendem a gravidade da situação, alguns não veem mal em manter velhos hábitos… Diante disso, cabe aos mais novos mais dedicação aos que mais precisam neste momento.

Provavelmente, há alguns atrás, este idoso que requer seu cuidado te disse alguma vez a frase “Você não é todo mundo”. Chegou o momento de retribuir o favor. Mesmo que haja pessoas que não podem manter o isolamento, é necessário deixar claro aos mais velhos que devemos priorizar o afastamento.

Se você é jovem, tome a iniciativa de ajudar. Se é idoso, pedimos paciência. Logo isso passará e todos nós, crianças, jovens e idosos voltaremos a tudo que sempre amamos ou apenas descobrimos que amávamos agora.

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Eu e minha mãe antes da quarentena. Logo tudo vai passar!

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Brasileira e carioca. Residente no Rio de Janeiro. Formada em Pedagogia, atua como professora, mais especificamente na área de Educação Especial. Casada, além disso vive com um cachorro com uma inteligência assustadora. Ama dançar. Mochileira assumida com paixão por botar o pé na estrada.