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Flores da resistência

Em tempos em que muitos defendem o porte das armas que conhecem, portarei a única arma que domino: a caneta. Minha arma não faz o som ra-ta-ta-ta ou provoca explosões, mas é capaz de causar reflexões ou incentivar ataques. Apesar de minhas lágrimas recentes, ainda acredito que refletir é possível… Para todos.

Aprendi a usar a arma que porto através da educação. Descobri que minha arma pode mudar o mundo, mesmo que a longo prazo. O porte de minha arma, a caneta, abriu as portas para que eu pudesse me tornar o que sou: professora, viajante, reflexiva, questionadora… Com ela, fiz deste blog um espaço de compartilhar experiências, sugestões e reflexões.

Depois de experiências vividas, percebi que ter paz é mais importante do que ter razão na perspectiva da maioria ou do senso comum; ter paz mesmo que muitos discordem do que penso. Quero dizer que mesmo em tempos de guerra, é possível ter paz; uma paz que excede o entendimento.

Para aqueles que defendem o uso de armas capazes de ferir ou matar, declaro que entendo e por vezes compactuo de sua dor. Contudo, não me declaro disposta a abrir mão da paz para extingui-la.

Não, não… Estas não são palavras de anarquia. São palavras de alguém que não encontrou na história da humanidade respostas às dores através de armas, guerras, segregação, extremismo, tortura… Contudo, encontrei na história adoradores do dinheiro se aproximando cada vez mais do seu objeto de adoração através destes instrumentos.

Em meio às lágrimas, faço uso da caneta para compartilhar uma lembrança de quando eu tinha 12 anos. Lembro-me de dois girassóis que cresciam em um terreno baldio em Santa cruz, bairro do Rio de Janeiro. Muitos jogavam lixo no local, mas toda vez que eu saía da escola, eu procurava um lugar na janela do ônibus, onde eu sabia que era possível vê-los. Lembro-me de sorrir ao olhar para eles todos os dias.

Girassol em Vermont por Giselle Fontes

Um dia, quando eu seguia meu ritual de olhá-los pela janela, vi que alguém os cortara; não estavam mais lá.

Se fiquei triste? Certamente. Mas diante disso, percebi que em meio ao lixo poderão existir flores. O fato de estarem em meio à podridão, só ressalta a sua beleza. Podem até cortá-las, mas sabemos que em meio a situações desfavoráveis, é possível que algo floresça.

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Brasileira e carioca. Residente no Rio de Janeiro. Formada em Pedagogia, atua como professora, mais especificamente na área de Educação Especial. Casada, além disso vive com um cachorro com uma inteligência assustadora. Ama dançar. Mochileira assumida com paixão por botar o pé na estrada.