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Meus 6 dias em Seattle – parte II

Bom, na parte I falei dos passeios que fiz nos 3 primeiros dias em Seattle. Também já falei, mas não custa dizer de novo, que  a Denise já falou sobre o que fazer nos dias de sol e sobre um dia em Seattle. Como o lance do nosso blog é compartilhar experiências, acho que não tem o menor problema falar do mesmo destino duas vezes! Até porque sempre aparece uma coisinha ou outra que é novidade!

Então, seguindo a saga dos dias fantásticos que tive na “Cidade Esmeralda” vamos ver o que deu pra fazer  por lá nos outros dias!



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Dia 4

Loja REI Coop e Olympic Sculpture Park

Como nem gosto de andar (só que amo!) fui procurar a loja REI, por sugestão do Amor. É uma loja imensa de artigos esportivos. Tem de tudo o que você imaginar para acampar, trilha, bicicleta, esportes radicais, roupas para prática esportiva…São produtos de excelente qualidade, portanto não são baratos. Mas têm um valor mais acessível que no Brasil. Uma coisa legal dessa loja é que eles têm uma sessão tipo do “desapego”. São objetos e roupas de práticas esportivas usados pouquíssimas vezes (às vezes nem usados). Esses itens sim são baratos. Vale a visita se você é fã de atividades físicas!

Olympic Sculpture Park

Depois da visitinha básica à loja, foi a vez de conhecer o Olympic Sculpture Park.  É um parque operado pelo Museu de Artes de Seattle (este eu não visitei) e é gratuito e aberto ao público. É uma das coisas pra fazer quando tem sol em Seattle. Você vai caminhando e apreciando a vista, pode andar perto da água e é bem agradável. Fiquei umas duas horas por lá curtindo o sol!

Mais do parque

Gas Works Park

Segundo a Wikpedia: “Gas Works Park é um parque público urbano em Seattle, Washington, local da sede da antiga Seattle Gas Light Company, uma planta de gaseificação, localizada na orla norte do Lake Union, parte sul do bairro de Wallingford.” O lance é que a cidade soube muito bem o que fazer com a companhia de gás quando foi desativada… Transformou num parque! Que é gratuito 😉

Gas Works Park

No verão deve ser uma delícia fazer piquenique por lá…no frio, se não estiver chovendo, vale a pena ir ver a antiga companhia com suas máquinas gigantes e ter uma bela vista de Seattle pelo ângulo do Lake Union. Segundo a Denise já falou no seu post, aqui também foram gravadas algumas cenas do filme “Dez coisas que odeio em você” (cena do primeiro beijo).

Seattle vista pelo Lake Union

Fremont Troll

Em 1989 o conselho da região de Fremont lançou uma competição para revitalizar a área embaixo da ponte Aurora, que estava tomada por traficantes. O artista vencedor,  Steve Badanes , esculpiu então o famoso Troll.  Ele se inspirou no conto dos 3 cabritinhos espertos que atravessavam a ponte e eram ameaçados pelo troll. A historinha tá aqui, em inglês.

Fremont Troll

Dá para ir caminhando fácil, fácil do Gas Works Park até o troll… 15 minutos. Também dá para ir de bicicleta. Com o aplicativo LIME você consegue pegar uma bicicleta dessa companhia (verdinha) usar, pagar com o cartão de crédito e deixar onde quiser ;). Eu tenho bastante medo de bicicleta, então não é para mim. Mas para quem curte, Seattle é cheia de ciclovias seguras, é só procurar direitinho que dá pra fazer muita coisa de bike!

A Fremont Bridge também é muito bonita, acabei não tirando foto porque já tava no Uber quando vi… Mas do troll até ela a pé é molinho e vale uns passos a mais para ver!

Seattle Great Wheel

Na Seattle Great Wheel , tentando apontar para o Mont Rainier

Para variar, lá fui eu para a roda gigante (sempre né, Atlanta, Londres, Vegas…). Não é nada difícil conseguir o ticket nessa época do ano, dezembro. Cheguei lá por volta de umas 3 da tarde e foi super tranquilo. Você tem uma bela vista da Elliott Bay e do Waterfront. Custou mais ou menos 12 dólares e foi bacana sim. Depois fiquei por lá andando para ver o por do sol, que por sinal, não desapontou!

Por do sol na Elliott Bay

Space Needle

E finalmente fui visitar a Space Needle. Perdi as contas de quantas fotos tirei dela. Mas é um dos pontos de referência mais marcantes da cidade, sem dúvida.  Segundo a Wikipedia: “O Obelisco Espacial é uma torre de 184 metros, edificada em Seattle. Foi construído em ocasião da Feira Mundial, para a Exposição do século XXI, em 1962. O projecto da torre foi criado por Edward E. Carlson e inspirado na Torre de Stuttgart, na Alemanha.” E segundo a Giselle, “super cara de visitar”.

Claro que rolaram muitas selfies com a “Needle” 😉

Claro que se você despencou de Terra Brasilis pra visitar Seattle, caro talvez é não visitar a torre. Eu tava com tempo e não tava apertada das costuras… Aí fui visitar com o Amor (uma das poucas coisas que conseguimos fazer juntos “turistando”  pela cidade –  ele tava trabalhando a valer!)

Quando chegamos lá já estava escuro. Assim, fotos externas – digo, de pessoas – ficam bem comprometidas, porque não tem luz de nada pra ajudar. Mas dá pra tirar belas fotos da cidade e a vista é mesmo bem bacana à noite. Tem um restaurante giratório lá em cima, mas não comemos por lá não.

Uma das vistas da cidade à noite, vista da Space Needle

Dia 5

Tour Underground

Eu quase desisti desse tour “Beneath the Streets” no começo, porque a entrada é cheia de caveiras e coisas estilo “Halloween”. Daí achei que ia ser estilo terror tosco e quase, quase deisisti. Ainda bem que não, porque é só  a decoração de mau gosto da entrada mesmo. O tour é muito bacana…

Vou tentar resumir aqui, mas se eu gosto de história, nossa… Fiquei gostando mais ainda dessa aqui! Em resumo a cidade foi construída por gente que não conhecia o mar, fizeram tudo errado e a galera sofria com os efeitos do mar.

Folder do tour “Beneath the Streets”

Aí, por sorte ou azar, um incêndio no ano de 1889 destruiu toda a área comercial do distrito. Ninguém se feriu, mas tudo acabou. Aí tiveram que reconstruir. Na reconstrução, derrubaram os morros da cidade na base da água e galera que não perdeu a casa pro fogo perdeu pro deslizamento… A prefeitura pagou as desapropriações, mas uns resistiram (assim sobraram os morros que são bairros da cidade). Na reconstrução, a grana acabou e tinha a rua, tinha os prédios e não tinha calçada… Depois que uns 40 morreram o dinheiro apareceu e o povo não precisava mais descer e subir do buraco pra ir às compras.

Galeria embaixo de onde o tour começa. Dizem que o lugar foi encontrado assim

Foi quando a febre do ouro no Alaska começou, em 1897, que a cidade pululou… Um jornalista resolveu publicar que em Seattle você conseguia tudo o que precisava pra ir buscar ouro no Alaska e a ciadade virou point de negócios… E é mais ou menos o que ainda é! (no museu Klondike, que falo no próximo item, você encontra mais informações!)

Falei muito (e pouco) mas adoro história! Você visita no tour 3 “undergrounds” em Seattle e descobre que a cidade existe pra baixo da calçada também. Algumas calçadas por exemplo (restaram poucas) têm “janelinhas” de vidro por onde a luz entra e ilumina os “túneis”.  Existe até um bar de “stand up comedy” lá por baixo e eles deixam o microfone ligado pra galera do tour brincar… Aí já viu, né? kkkk

Vidro na calçada visto de cima
Mesmo vidro visto de baixo…
Eu contando minha única piada em inglês…

Pioneer Square

Foi no tour pelos túneis da cidade que descobri que a Pioneer Square foi onde a cidade de fato começou, em 1852. É um bairro cheio de história e andar por lá, visitar seu Klondike National Park (que é um museu e é de graça!) é quase obrigatório. E é na Pioneer Square que fica a próxima atração…

Klondike Gold Rush
Baladeiro e eu no Klondike

Simth Tower

Simith Tower

A Simth Tower é visível de toda a Pionner Square e foi talvez o primeiro arranha-céus de Seattle. É um prédio todo charmoso e retrô e visitar custa menos que visitar a Space Needle. Lá em cima tem vista para todos os lados da cidade, com fotos indicando os principais pontos. Há também um restaurante. Antes de subir pelo elevador antigo, você faz um pequeno tour pelo glamouroso passado do edifício 😉

Uma das vistas do topo da Smith Tower

Esferas da Amazon e as bananas de graça

As esferas da Amazon são um novo charme no centro da cidade. Eu disse no post anterior que quando a Amazon resolveu construir por ali foi porque era uma cidade importante, mas a região do centro onde iam construir tava meio caidinha e então tava barato! E começaram a construir freneticamente! E um dos prédios mais legais sem dúvidas são as Esferas!

Dentro das esferas da Amazon

Tem dois jeitos de visitar lá – se você é amigo de alguém que trabalha na Amazon (meu caso, hehehe!) você pode visitar acompanhado dessa pessoa (o tempo todo!). Se não, pelo website e com um mês de antecedência, você consegue visitar sim! E aviso, se der, visita! Porque é uma belezura! É um ambiente criado para os empregados fazerem reuniões ou darem aquela respirada, mas é também uma estufa com plantas tropicais. Tinha cacaueiro (com cacau!), antúrios, aquários e até uma jabuticabeira (com  jabuticaba!). O ambiente é todo em temperatura e umidade tropicais e são 4 andares. No terceiro existe uma cafeteria. Tivemos um tempo bem gostoso por lá!

Nós nas esferas

Outra coisa interessante e engraçada que acontece ali perto é o “go bananas”.  Você pode pegar bananas de graça todo dia num dos prédios da empresa. Fica perto das esferas, na altura da 6ª avenida e você pode procurar pela plaquinha!

Baladeiro go bananas


EUA

Dia 6

Museu da Boeing

Último dia em Seattle e a coisa que a gente mais queria ver juntos  – o museu da Boeing. Nos juntamos a mais dois brasileiros , amigos que fizemos, e partimos. O Amor alugou um carro… Pra chegar lá de Uber fica muito caro, de carro é o melhor jeito (recomendamos a Rentcars.com). O ticket você compra pela internet e no maps tem que procurar como “Future of Flight aviation center”, senão você vai parar do lado errado…

Baladeiro sendo introduzido ao mundo da Boeing!

Durante o tour mesmo não se podem tirar fotos. Mas eles tem material suficiente na entrada pra você fazer fotos! A gente se divertiu já na entrada. O tour em si é cheio de informações. Se você não fala inglês, vai perder bastante informação. Mas ainda vale a pena ver o processo de fabriação dos 737, 747, 787 e 777… Vale sim, muito, a visita!

Nós na área externa. Aqui ainda é permitido fotografar
Eu e a cauda de um 747

E já que estávamos de carro, por que não sair por aí dirigindo pra procurar a neve? Nosso amigo nunca tinha visto e saímos em direção à montanha – qualquer montanha – pra ver a neve. Em Seattle mesmo não neva, você tem que dirigir até o inverno!

E no caminho paramos num parque nacional, só porque sim, pra ver o que havia. E havia a “rain forest”, que a região de Seattle tem rain forest sim!

Rain forest! Issaquah Park

E enfim encontramos a montanha… Quase matamos nosso amigo de frio, mas ver a emoção dele vendo a neve pela primeira vez não tem preço!

Dirigindo para ver a neve

E na volta ainda fomos dar umas voltas pela cidade  e encontramos o Starbucks Reserve da Capitol Hill. Meu amigo… Que é isso! Lugar perfeito pra tudo o que é café, drink… Máquinas gigantes, produtos de padaria… Vale sim muito a pena visitar!

Bom, escrevi muito e ainda foi pouco pra tudo o que vivi nesses dias em Seattle. A cidade vale cada minuto da visita e é encantadora… Pra saber mais, acho que você vai ter que ir!!

De quebra, enquanto víamos os laboratórios e ambulatórios dos animais, vimos uma “parada” de leões marinhos. Eles iam de uma galeria a outra, ao lado dos tratadores. Um deles até deu tchauzinho pra nós!

E para completar, o aquário está em expansão! Vai abrigar mais outros tubarões e terá uma nova exibição… E eu vou querer ver, hehe!

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Física de formação, maluca de coração, apaixonada por Deus e por viagens. Viajou uns 21 países (e alguns revisitou), além de conhecer vários encantos de Minas (sua terra natal) e do Brasil. Visitou mais lugares que imaginava e menos do que gostaria, mantendo assim a sede de viajar, porque o mundo é grande, a vida curta e a grana mais curta ainda!